A partir de novembro, uma novidade importante vai impactar a vida de quem recebe benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS. Agora, será obrigatório usar biometria para a concessão, renovação e manutenção de aposentadorias, pensões e do Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS). Essa mudança está sendo implementada para modernizar o sistema e também aumentar a segurança, ajudando a combater fraudes que têm se tornado comuns nos últimos anos.
O novo procedimento vai acontecer nas agências do INSS e também em centros de atendimento autorizados. Todos os beneficiários, tanto os que já recebem quanto os que estão prestes a solicitar algum benefício, terão que atualizar seus cadastros biométricos. Isso é essencial para garantir que o recebimento dos benefícios continue sem interrupções.
Como vai funcionar? O cadastro incluirá reconhecimento facial e coleta de impressões digitais. Essa tecnologia já está integrada a documentos como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o título de eleitor, facilitando o processo para quem já possui essas identificações.
Reforço na segurança e prevenção de fraudes
A introdução da biometria visa aumentar a segurança na identificação dos beneficiários. Com isso, espera-se evitar pagamentos indevidos e fraudes, que são problemas sérios enfrentados pelo INSS. A ideia é que os recursos públicos sejam usados de forma mais eficaz, garantindo que os benefícios cheguem às pessoas que realmente precisam.
Essa nova abordagem vai integrar dados não apenas do INSS, mas também de instituições como a Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso vai facilitar a vida do usuário, que não precisará mais passar por diferentes lugares para realizar o cadastro, promovendo uma experiência mais ágil e conveniente.
Funcionamento do cadastro biométrico
Para muitos, o cadastro biométrico já pode estar praticamente pronto. Isso porque documentos como a CNH e o título de eleitor já incluem dados biométricos. Quem já tem esses documentos está, a princípio, dispensado de fazer um novo registro, pois a CNH e outras identificações oficiais podem ser usadas como prova de que a biometria já foi registrada.
Modernização e implementação gradual
O foco dessa iniciativa é modernizar os serviços públicos e melhorar a conectividade entre os sistemas. A implementação será feita de forma gradual, começando em novembro, respeitando prazos e calendários definidos pelos órgãos responsáveis. É importante destacar que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vai garantir a privacidade e a segurança das informações pessoais dos beneficiários.
Uma das expectativas é que, após a adaptação ao sistema biométrico, os usuários consigam usar canais digitais e presenciais de maneira mais tranquila. Durante essa transição, não haverá penalidades automáticas para quem não conseguir se adaptar de imediato.
Consequências da falta de cadastro biométrico
É fundamental ficar atento, pois quem não cumprir o prazo para o cadastro biométrico pode ter os benefícios suspensos temporariamente. Os pagamentos só serão retomados após a regularização do cadastro. E se não houver qualquer tentativa de realizar o cadastro, o benefício pode ser cortado definitivamente.
Para aqueles que enfrentarem dificuldades de acesso, o governo já está planejando medidas para garantir que ninguém fique prejudicado e que todos possam acessar os benefícios que precisam. Ações específicas serão realizadas para grupos que, por motivos justificáveis, não conseguirem completar o cadastro a tempo. Por isso, os beneficiários devem manter suas informações sempre atualizadas e ficar atentos às orientações do INSS.