Celulares, notebooks e videogames podem ficar mais baratos no Brasil? Entenda a nova lei dos semicondutores
Nos últimos tempos, produtos eletrônicos ficaram mais caros por conta da alta no dólar e da falta de semicondutores; medida pode reduzir valores
Boas notícias para quem está de olho em trocar de celular, comprar um novo notebook ou até investir em um videogame!
Uma nova lei focada na produção e incentivo de semicondutores no Brasil promete reduzir o preço desses produtos tão desejados.
Com a recente crise no mercado global de semicondutores, itens eletrônicos tiveram uma alta significativa, mas essa medida pode mudar o cenário. Veja mais!
Nova lei dos semicondutores beneficiará consumidores
O desenvolvimento e a produção de semicondutores no Brasil estão prestes a ganhar um impulso com a aprovação do Projeto de Lei 13/2020, que institui o Programa Brasil Semicondutores (Brasil Semicon).
Com foco em fortalecer a cadeia produtiva e reduzir a dependência externa, a nova legislação visa apoiar setores estratégicos como tecnologia da informação e comunicação (TIC).
O objetivo é aumentar a competitividade dos chips fabricados no país e, consequentemente, permitir a fabricação de eletrônicos como celulares, notebooks e videogames a preços mais acessíveis para os consumidores.
O Brasil Semicon busca atrair investimentos em todas as etapas da cadeia produtiva de semicondutores, desde a pesquisa e desenvolvimento até a fabricação e comercialização de microchips e outros componentes essenciais.
O programa conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que deverão financiar iniciativas voltadas para o setor.
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Projeto segue para sanção presidencial
Desse modo, o senador Omar Aziz destacou a relevância desse setor para a economia mundial e como a nova lei pode posicionar o Brasil no cenário global.
O político mencionou que a produção local de semicondutores é crucial para diminuir a dependência de importações. Isso porque elas afetam a cadeia produtiva nacional e encarecem produtos eletrônicos no mercado interno.
A expectativa com o Brasil Semicon é de que, ao incentivar a produção de semicondutores e painéis solares, o custo de produção de eletrônicos diminua.
Assim, produtos como celulares, notebooks e videogames, que dependem diretamente desses componentes, poderão ser vendidos a preços mais competitivos. Além disso, a medida visa fortalecer a autonomia do Brasil em relação ao mercado internacional.
Estima-se que o gasto global com tecnologia da informação e comunicação (TIC) ultrapasse US$ 5 trilhões em 2024. Apesar do alto volume de investimento, apenas uma pequena fração desse montante vem para o Brasil. Em 2023, dos US$ 3,2 trilhões investidos mundialmente, o Brasil recebeu 1,6%.
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Próximo passo rumo a uma economia independente
Além de contribuir para o desenvolvimento econômico, a iniciativa oferece uma oportunidade para que os consumidores tenham acesso a eletrônicos mais baratos e de qualidade.
Se sancionado o Brasil Semicon, o país dará um passo importante rumo à consolidação de sua posição no cenário global de TIC e semicondutores.