Nova lei permite a idosos com mais de 60 anos eliminar até 3 dívidas
Muita gente no Brasil enfrenta dificuldades financeiras, e os idosos estão entre os mais impactados. Para ajudar nessa situação, a Lei do Superendividamento, que foi aprovada em 2021, chegou para facilitar a vida de quem está com dívidas. O objetivo principal é oferecer um caminho mais rápido e delicado para a recuperação financeira dessas pessoas.
Essa lei traz um sistema de negociação em blocos, que permite que as partes envolvidas cheguem a um acordo de forma mais simples. Para os idosos com mais de 60 anos, existem benefícios ainda mais interessantes. A legislação apresenta medidas que visam proteger essa faixa etária de compromissos financeiros excessivos.
Uma das principais proteções é a proteção do mínimo existencial, que garante que esses idosos não destinem mais de 25% da renda mensal para pagar dívidas. Isso é fundamental para que eles consigam manter suas necessidades básicas em dia. Assim, as renegociações se tornam mais fáceis e menos estressantes. E o melhor: eles estão protegidos de cobranças abusivas nas contas de luz, água, gás, internet e telefone.
Lei fornece isenção de dívidas para idosos?
É importante esclarecer que, apesar de facilitar o processo de negociação, a Lei do Superendividamento não isenta o pagamento de dívidas. Mas a boa notícia é que, em determinadas situações, se uma dívida comprometer o mínimo existencial do idoso, ela pode ser renegociada ou até perdoada, dependendo do credor.
Dívidas mais comuns entre os idosos no Brasil
Nos últimos anos, o endividamento entre idosos cresceu bastante no Brasil, atingindo mais de 14 milhões de pessoas, segundo dados da Serasa Experian. Vamos entender um pouco melhor as causas desse fenômeno:
Empréstimos pessoais e financiamentos: muitas vezes usados em emergências, esses serviços costumam ter juros altos, o que pode agravar a situação financeira.
Contas de consumo: idosos que têm dificuldades em controlar suas finanças podem acumular dívidas de serviços essenciais, como água, luz, gás, telefone e internet.
Dívidas de cartão de crédito: o uso frequente do cartão, junto com as taxas de juros elevadas, pode criar um ciclo complicado de endividamento.
Empréstimos consignados: mesmo com juros mais baixos, o desconto direto na aposentadoria pode comprometer uma parte significativa da renda mensal.
- Outras dívidas: geralmente relacionadas a instituições financeiras, que incluem débitos de contratos comuns e dívidas tributárias.
Essas informações ajudam a entender como a Lei do Superendividamento pode ser um suporte para muitos brasileiros, especialmente para os mais velhos, que enfrentam um cenário difícil. É um passo importante para oferecer mais dignidade e segurança a todos.