POLÊMICA! INSS pode negar benefício de acordo com aparência do segurado?
Saiba se INSS pode negar benefícios conforme aparência de seus segurados e por que questão polêmica veio à tona
A concessão de benefícios pelo INSS segue critérios técnicos e baseados em documentos médicos, mas relatos recentes geraram polêmica ao sugerirem que a aparência do segurado pode influenciar o resultado da perícia.
Casos em que o segurado parece “bem” visualmente, apesar de condições debilitantes, são motivo de preocupações, levando alguns a acreditarem que a aparência física está sendo usada como critério de avaliação.
Diante dessa polêmica, é importante entender os direitos dos segurados e como ter uma avaliação justa e adequada durante a perícia.
INSS pode negar benefícios conforme aparência?
A negativa de benefícios do INSS com base na aparência do solicitante está gerando discussões sobre a imparcialidade do sistema de avaliação.
Para determinar a real necessidade de benefícios, o INSS exige a realização de perícias médicas. Elas são conduzidas por profissionais capacitados para analisar as condições de saúde dos requerentes.
No entanto, relatos de casos em que a aparência do solicitante influenciou a decisão do perito suscitam dúvidas sobre a eficácia dessas avaliações e os critérios utilizados para a concessão dos benefícios.
Infelizmente, em algumas situações, o INSS pode de fato negar benefícios com base na aparência do solicitante. Essa prática, que muitas vezes parece subjetiva, pode ocorrer em casos onde a imagem do requerente não condiz com a gravidade da condição alegada.
Por exemplo, se um solicitante de um benefício por incapacidade se apresenta na perícia com uma aparência que sugere cuidados pessoais excessivos, como cabelo bem arrumado e roupas elegantes, isso pode levar o perito a questionar a veracidade da alegação de incapacidade.
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Casos de transtornos mentais também são ponto de atenção
Quando se trata de transtornos mentais, como depressão, a aparência do solicitante pode influenciar ainda mais a percepção do perito. A lógica subjacente é que uma pessoa verdadeiramente incapacitada por uma doença mental grave enfrentaria dificuldades em manter o autocuidado.
Portanto, se um solicitante chega à perícia com uma aparência bem cuidada, isso pode ser interpretado como um sinal de que sua condição não é tão debilitante quanto afirmou.
Outro aspecto que pode afetar a decisão do INSS é a situação de solicitantes que alegam problemas ortopédicos ou nas costas. Quando essas pessoas comparecem à perícia carregando bolsas ou mochilas, o perito pode entender que a pessoa não apresenta as limitações físicas que alegou ter.
A observação de que um solicitante consegue carregar peso pode levar à conclusão equivocada de que ele está apto a realizar atividades laborais. Esta abordagem simplista ignora a realidade de muitas condições crônicas, que podem permitir que a pessoa realize certas atividades em momentos específicos.
Em suma, a negativa de benefícios do INSS com base na aparência do solicitante levanta questões sérias sobre a eficácia e imparcialidade da avaliação.
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