Motoristas desafiam criminosos nas ruas com novas estratégias

Infelizmente, o roubo de veículos continua sendo um dos crimes mais comuns no Brasil. E a situação parece ter piorado, já que números recentes mostram um aumento considerável desse tipo de crime no primeiro trimestre de 2025.

Diante desse cenário preocupante, muitos motoristas começaram a buscar maneiras de se proteger. Uma alternativa curiosa ganhou destaque, não só aqui, mas também em vários outros lugares pelo mundo. A ideia é simples: colocar máscaras ou bonecos no banco do carona, para simular que há mais alguém no veículo. Como a presença de mais pessoas pode desestimular a ação de criminosos, essa estratégia se tornou bastante popular.

Essa tática acaba sendo especialmente utilizada por motoristas de aplicativo ou por aqueles que costumam dirigir sozinhos à noite, principalmente em áreas de risco. O que impressionante é que muitos afirmam que essa prática tem trazido resultados positivos.

Por outro lado, especialistas em segurança viária ressaltam que essa estratégia sozinha não é suficiente. É importante considerar outras precauções, como instalar rastreadores, alarmes e, sempre que possível, optar por rotas mais iluminadas e movimentadas.

Método para enganar criminosos viola alguma lei de trânsito?

Em termos técnicos, o uso de máscaras ou bonecos não interfere na visibilidade do motorista e não afeta os sistemas de segurança do veículo. Por conta disso, não se configura uma violação do Código de Trânsito. Contudo, se houver indícios de que a intenção for enganar autoridades ou dificultar fiscalizações, o motorista pode acabar se complicando.

Vale mencionar que já houve casos em algumas cidades de motoristas utilizando bonecos infláveis para circular ilegalmente em faixas exclusivas, como aquelas destinadas a ônibus ou caronas solidárias. Essa prática pode resultar em penalidades severas.

Além disso, é fundamental que os bonecos colocados no banco dianteiro estejam presos com o cinto de segurança. Isso não só evita confusões com os agentes de trânsito, mas também previne acidentes, já que freadas inesperadas podem transformar o boneco em um fator de risco.