Motoristas de app que fizerem isso, estarão cometendo CRIME afirma secretário

Governo bate o martelo: Motoristas de app podem estar cometendo um crime por uma prática bastante comum! Saiba tudo sobre o recado do secretário.

No cenário urbano contemporâneo, onde os serviços de transporte por aplicativo se tornaram parte integrante da mobilidade urbana, surge uma questão controversa: o que os motoristas podem (e não podem!) durante o trabalho para a Uber, 99 e outros apps?

Este tema, que parece trivial à primeira vista, levanta importantes questões sobre direitos do consumidor e as obrigações dos prestadores de serviços. Recentemente, um secretário do Governo fez uma afirmação impactante sobre este assunto – veja abaixo o que ele disse!

Motoristas de app que fizerem ISSO podem estar cometendo um crime! Crédito: Pronatec.
Motoristas de app que fizerem ISSO podem estar cometendo um crime! Crédito: Pronatec.

Quanto ganham os motoristas de app?

Antes de focarmos na recente declaração do secretário, é essencial entender o contexto dos motoristas de aplicativos.

Com um salário médio em torno de R$ 2.000, variando de acordo com diversas variáveis como horas trabalhadas, localidade e tarifas, esses profissionais enfrentam diariamente desafios para equilibrar seus rendimentos e as despesas operacionais.

Essa realidade financeira muitas vezes coloca-os em situações difíceis quando se trata de atender às exigências dos passageiros e manter a rentabilidade do serviço.

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Motoristas de app que não ligam o ar cometem crime?

Sim! Pelo menos, é isso que afirma uma portaria do Governo que já gera efeitos práticos para os colaboradores dos aplicativos.

No Rio de Janeiro, uma nova determinação do Secretário Estadual de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, estabelece que motoristas de aplicativos que se recusarem a ligar o ar-condicionado estarão cometendo um crime contra o consumidor.

Esta decisão surge após o prazo estabelecido para que as empresas de aplicativos definissem quais categorias disponibilizariam o uso do ar-condicionado, que terminou recentemente.

O que pode acontecer com os motoristas de app?

Segundo Gutemberg Fonseca, se um passageiro solicitar o ar-condicionado e o motorista se recusar, o motorista estará sujeito a ser encaminhado para a delegacia e responder por crime contra o consumidor.

Esta medida aplica-se a todos os motoristas de aplicativos de carona, como Uber e 99, no estado do Rio de Janeiro, mas pelo menos até o momento, não vale para o resto do Brasil.

A controvérsia sobre o ar-condicionado no Uber

A polêmica sobre a oferta de ar-condicionado nas corridas surgiu após uma moradora do Rio flagrar um motorista cobrando taxa adicional para disponibilizar o serviço.

Em resposta, o governo do RJ publicou uma determinação proibindo essa conduta e, enquanto não houver a adaptação, veículos sem ar-condicionado estão proibidos de aceitar passageiros.

Uber e 99 se pronunciam

Após uma reunião com a Secretaria de Defesa do Consumidor, a Uber informou que espera que o ar-condicionado seja utilizado em todas as viagens, independentemente da modalidade, e que é proibida a cobrança de valor adicional dos passageiros em nome da empresa.

A 99, no entanto, não respondeu no prazo fornecido pelo governo. A posição da empresa, porém, tem tudo para ser a mesma da Uber.

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Conforto vs. Legalidade

O comunicado do Secretário Estadual de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro traz à tona uma discussão importante sobre os limites entre o conforto desejado pelos consumidores e as obrigações legais dos motoristas de aplicativos.

Em um mercado em constante evolução, equilibrar as expectativas dos usuários com a viabilidade operacional dos motoristas é um desafio que exige diálogo e soluções inovadoras.