Minha Casa, Minha Vida FACILITADO? Veja como conseguir seu imóvel próprio
Você pode ter o financiamento Minha Casa, Minha Vida facilitado se seguir algumas regras. Entenda quais são elas nesta reportagem.
Veja como ter acesso facilitado ao Minha Casa, Minha Vida – O Governo Federal planeja diversas mudanças no programa habitacional Minha Casa Minha Vida, cujos detalhes devem ser confirmados por meio de editais na próxima semana. Uma das novidades envolve a seleção de terrenos, que serão priorizados com base na proximidade a infraestrutura e centros urbanos. Outra mudança prevista é o direcionamento de recursos para cidades menores, com até 50 mil habitantes, a ser implementada no segundo semestre.
Financiamento facilitado do Minha Casa, Minha Vida
Com a alteração na priorização dos terrenos, o programa pretende garantir moradias em locais mais próximos aos centros das cidades e com infraestrutura pública adequada. A distribuição das contratações por estado passará a ser igualitária, considerando o déficit habitacional tradicionalmente calculado no Brasil pela Fundação João Pinheiro, instituição de ensino e pesquisa vinculada ao Governo de Minas Gerais.
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Em novembro, o Ministério das Cidades deve verificar quais unidades federativas não conseguiram contratar todas as unidades habitacionais possíveis e, em seguida, realizar uma redistribuição dos recursos. Além disso, a pasta estuda maneiras de atender municípios com menos de 50 mil habitantes, que, devido ao seu tamanho, geralmente não atraem projetos de construtoras.
O programa Minha Casa, Minha Vida 2023 é direcionado a famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas e renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais. As famílias são divididas em três faixas de renda para áreas urbanas e rurais. Nas áreas urbanas, as faixas variam de renda bruta familiar mensal até R$ 2.640, de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil, e de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil. Já nas áreas rurais, as faixas são definidas por renda bruta familiar anual até R$ 31.680, de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil, e de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.
Faixas de renda e outros detalhes
De acordo com as novas regras estabelecidas pela Medida Provisória, o cálculo dessas faixas de renda exclui benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família. O governo também anunciou que 50% das unidades do programa serão destinadas às famílias da Faixa 1. Além disso, pessoas em situação de rua passarão a ser incluídas na lista de possíveis beneficiários do programa.
As moradias do Minha Casa, Minha Vida terão seus contratos e registros feitos, preferencialmente, no nome da mulher, podendo ser firmados sem a autorização do marido. Essa medida busca garantir a proteção e autonomia das mulheres, assegurando-lhes o direito à moradia.
Essas mudanças no programa habitacional têm como objetivo principal proporcionar maior acesso à moradia digna e com infraestrutura adequada para as famílias brasileiras, especialmente para aquelas em situação de vulnerabilidade social. Ao priorizar terrenos próximos a centros urbanos e com infraestrutura pública adequada, o programa busca oferecer condições melhores de vida e acesso a serviços básicos, como saúde, educação e transporte público.
Além disso, ao expandir o foco para cidades menores, com até 50 mil habitantes, o Minha Casa Minha Vida busca atender à demanda habitacional desses municípios, que geralmente enfrentam dificuldades em atrair investimentos de construtoras. Essa medida pode contribuir para o desenvolvimento regional, estimulando o crescimento econômico e a geração de empregos nessas localidades.
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