Depois de sete anos, o programa Farmácia Popular voltou a exigir a renovação anual obrigatória dos estabelecimentos que fazem parte dele. Essa iniciativa acontece em parceria com a Caixa Econômica Federal e visa garantir que as farmácias continuem cumprindo os requisitos legais e sanitários para permanecer no programa.
O procedimento de renovação envolve uma atualização cadastral. As farmácias precisaram apresentar documentos através do Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica (SIFAP). Neste ano, o prazo para esse processo foi até o dia 31 de julho. No entanto, no dia 4 de agosto, o Ministério da Saúde informou que 9.180 farmácias não conseguiram realizar a renovação ou não apresentaram a documentação necessária.
Como resultado, esses estabelecimentos foram descredenciados automaticamente do programa. Mas não se preocupe! Essa decisão não é definitiva. Se essas farmácias corrigirem as irregularidades e atenderem aos requisitos do programa, ainda têm a chance de voltar a participar.
Outras unidades do Farmácia Popular também foram suspensas
Além das mais de 9 mil farmácias descredenciadas, outras 5 mil unidades tiveram o credenciamento suspenso, ainda por conta de suspeitas de irregularidades. O Ministério da Saúde está investigando esses estabelecimentos com base em 25 indicadores, como a alta frequência na retirada de medicamentos e o uso indevido de CPFs de terceiros.
Farmácia Popular segue ativo em mais de 20 mil estabelecimentos
Apesar do grande número de farmácias suspensas e descredenciadas, o programa Farmácia Popular continua funcionando, com cerca de 24 mil unidades em todo o Brasil. Ele oferece medicamentos e insumos, especialmente voltados para o tratamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.
No primeiro semestre de 2025, quase 22 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa. Para o fim do ano, o governo espera conseguir atender pelo menos 26 milhões de brasileiros. É um apoio importante para quem precisa de medicamentos com preços mais acessíveis!