MEI, pare de se preocupar! Sua atividade continua na lista do INSS – confira o alerta do governo
Boatos sobre a exclusão de atividades do MEI geraram preocupação, mas o governo confirma que nenhuma ocupação foi retirada da lista oficial
Nos últimos meses, informações falsas sobre a exclusão de atividades do regime de Microempreendedor Individual (MEI) geraram preocupação entre profissionais autônomos. Entretanto, o governo federal esclareceu que nenhuma ocupação foi retirada da lista oficial.
A Secretaria de Comunicação do Governo Federal afirmou que as alterações divulgadas se referem a atividades que já haviam sido excluídas em governos anteriores.
A responsabilidade por modificar a lista de atividades permitidas ao MEI é do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), e não do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Comitê Gestor do Simples Nacional regula as atividades do MEI
A inclusão ou exclusão de ocupações no regime MEI é decidida exclusivamente pelo CGSN. Esse comitê é responsável pela regulamentação do Simples Nacional e publica eventuais alterações na Resolução CGSN 140/2018.
A lista completa das ocupações permitidas está disponível no Portal do Empreendedor, garantindo transparência e acesso à informação oficial. Caso haja mudanças no futuro, o governo divulgará as atualizações com antecedência para que os microempreendedores possam se adaptar.
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Registro correto da atividade evita problemas fiscais e tributários
Cada atividade registrada no MEI está vinculada a um código da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Essa classificação define os tributos aplicáveis e os requisitos necessários para atuar legalmente.
É fundamental que o empreendedor escolha corretamente sua ocupação no momento do cadastro. Caso a atividade cadastrada não corresponda ao serviço prestado, pode haver penalizações, como multas, impossibilidade de emitir notas fiscais e perda de benefícios previdenciários.
Mudanças na lista do MEI exigem planejamento e adaptação
Embora nenhuma atividade tenha sido removida, caso isso ocorra no futuro, os microempreendedores afetados terão algumas alternativas:
- Alterar a CNAE para uma atividade que permaneça na lista do MEI.
- Migrar para a categoria de Microempresa (ME) para continuar suas atividades com um CNPJ regular.
- Encerrar o registro MEI e buscar outras formas legais de atuar no mercado.
Caso haja qualquer mudança, as alterações serão amplamente divulgadas pelos canais oficiais do governo.
Registro incorreto pode impedir emissão de notas e dificultar contratos
A escolha incorreta da ocupação pode gerar sérios problemas para o microempreendedor. Um CNAE incompatível pode impedir a emissão de notas fiscais e gerar dificuldades para conseguir financiamentos, contratos e incentivos governamentais.
Além disso, atividades que exigem licenças municipais, como alvarás da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros, precisam estar devidamente cadastradas para evitar complicações legais e fiscais.
Atividades permitidas no MEI seguem sem alterações
O regime de Microempreendedor Individual permite aproximadamente 467 atividades, divididas em três categorias principais:
- Comércio e Indústrias: R$ 75,90 (5% do salário mínimo para o INSS) + R$ 1,00 (ICMS);
- Serviços: R$ 75,90 (5% do salário mínimo para o INSS) + R$ 5,00 (ISS);
- Comércio e Serviços: R$ 75,90 (5% do salário mínimo para o INSS) + R$ 1,00 (ICMS) + R$ 5,00 (ISS).
A escolha correta do CNAE garante o pagamento adequado dos tributos e evita complicações fiscais futuras.
Microempreendedores devem acompanhar fontes oficiais
Os microempreendedores devem se manter informados por meio de fontes oficiais para evitar desinformação e boatos. As melhores formas de acompanhar alterações no regime MEI são:
- Portal do Empreendedor: gov.br/mei
- Receita Federal: gov.br/receitafederal
- Atendimento Sebrae: Ligue 0800 570 0800 para esclarecer dúvidas sobre sua atividade.
Lista de ocupações do MEI permanece inalterada
O regime MEI segue sem alterações na lista de atividades permitidas, garantindo estabilidade para os microempreendedores. O governo assegura que qualquer mudança será amplamente comunicada, evitando prejuízos aos trabalhadores autônomos.
Para garantir um registro correto, é fundamental conferir a CNAE antes de se cadastrar. Quem já possui um MEI deve manter o cadastro atualizado e verificar periodicamente as regulamentações fiscais. Assim, é possível continuar atuando dentro da legalidade, sem preocupações com boatos infundados.