Lista de investimentos que rendem MAIS que a poupança e permitem saque do dinheiro A QUALQUER MOMENTO

Investimentos que rendem mais que a poupança – quais são os mais interessantes para 2023? Nos últimos anos, a população brasileira passou a se interessar cada vez mais pelo universo dos investimentos. Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, muitas pessoas perderam renda, e a partir daí, encontraram no mercado financeiro uma ótima alternativa para compensar os prejuízos e ganhar aquele tão sonhado dinheirinho extra.

O problema é que, em muitos investimentos, os investidores só podem sacar os rendimentos após um determinado período de tempo. Nesse sentido, surge a dúvida: afinal de contas, quais são os melhores investimentos que rendem mais que a poupança e permitem o saque do dinheiro a qualquer momento? Abaixo, você pode conferir as 3 principais recomendações dos especialistas em finanças e no mercado financeiro.

Quantos brasileiros fazem investimentos?

Você sabia que, atualmente, cerca de 36% da população brasileira investe em produtos financeiros dos mais diversos tipos?

Pelo menos, é isso que indica a edição mais recente da pesquisa “Raio X do Investidor”, desenvolvida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

De acordo com o levantamento, 60 milhões de brasileiros ganham dinheiro com investimentos. O estudo, que leva em conta dados de 2022, revela também que o número de investidores brasileiros passou por um aumento de 5% em relação ao montante observado em 2021.

O aumento foi notado em todas as regiões do Brasil, classes sociais e faixas etárias – comprovando assim que, atualmente, os investimentos não são realizados apenas por “craques” do mercado financeiro.

Por último, o estudo também indica que a caderneta de poupança ainda se estabelece como a principal aplicação financeira dos brasileiros, sendo adotada por 26% dos entrevistados.

A poupança é segura e confiável, mas traz rendimentos bem menores do que outros métodos de investimentos. Veja abaixo 3 alternativas que rendem mais que a poupança!

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Investimentos que rendem mais que a poupança – Tesouro Selic

De acordo com especialistas em finanças e no mercado financeiro, o Tesouro Selic se estabelece, atualmente, como a alternativa de investimento mais segura do país (junto, é claro, com a poupança).

Esse método de investimento, dessa forma, é perfeito para os investidores mais “conservadores” e para os brasileiros que ainda não possuem uma maior familiaridade com o mercado financeiro. Hoje em dia, a rentabilidade bruta do Tesouro Selic se estabelece em 13,4% ao ano.

Em outras palavras, descontando-se as taxas do Imposto de Renda, os ganhos líquidos dos investidores ficam entre 10,4% e 11,4% ao ano – variando de acordo com o período de tempo no qual o dinheiro permanecer aplicado.

As taxas do Imposto de Renda são inversamente proporcionais ao prazo para o resgate dos valores. Ou seja: quanto mais tempo você deixar o dinheiro aplicado, menos imposto irá pagar.

Como o Tesouro Selic está entre os investimentos que rendem mais que a poupança, com chance quase zero de prejuízo, o método é perfeito para quem deseja construir uma reserva de emergência a ser acessada em momentos de grande necessidade.

Além disso, vale citar, o Tesouro Selic é um dos títulos do Tesouro Direto. Todos os investimentos do Tesouro Direto são considerados extremamente seguros, mas o Selic é o único no qual é possível resgatar os rendimentos antes da data de vencimento.

CDB

Também entre os investimentos que rendem mais que a poupança, os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são considerados “aportes de baixo risco”. Afinal de contas, todos os investimentos da categoria contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Em outras palavras, se o banco que emitiu o CDB pedir falência, o FGC entra em ação para pagar os investidores.

No entanto, a garantia do FGC vale apenas para investimentos de até R$ 250 mil. Portanto, não é recomendado investir mais do que isso em papéis da categoria.

Atenção! Nem todos os CDBs permitem o resgate imediato dos rendimentos. Desse modo, apenas os CDBs pós-fixados com liquidez diária oferecem essa possibilidade.

Os CDBs pós-fixados, para quem não conhece, vinculam a rentabilidade ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Ou seja: rendem uma porcentagem pré-determinada do CDI.

Na perspectiva de especialistas em finanças, só vale a pena investir em um CDB com liquidez diária se ele apresentar uma taxa de retorno de, no mínimo, 108% do CDI. Nessa situação, o rendimento bruto se estabelece em 14,2% ao ano, e o lucro líquido fica entre 11% e 12%.

Investimentos que rendem mais que a poupança – LCAs ou LCIs

As LCAs e LCIs representam outra opção interessante para quem deseja encontrar investimentos que rendem mais que a poupança, e que permitem o saque imediato dos rendimentos.

A sigla “LCA” significa “Letras de Crédito do Agronegócio”, e “LCI” quer dizer “Letras de Crédito Imobiliário”. Ambos são títulos de renda fixa que captam recursos com o objetivo de estimular o desenvolvimento do setor de agronegócio e imobiliário.

Sob o mesmo ponto de vista dos CDBs, os investimentos nas LCAs e LCIs são garantidos pelo FGC – até o limite de R$ 250 mil, como explicamos anteriormente.

Estes investimentos, no entanto, apresentam uma diferença importante em relação ao CDB: a isenção do Imposto de Renda. Desse modo, estas aplicações costumam gerar rendimentos bem maiores a curto e médio prazo.

Sendo assim, uma LCA com rendimentos de 85% do CDI, a curto prazo, tem a possibilidade de superar até mesmo um CDB que rende 108% do CDI.

Por fim, vale citar que uma LCA de 85% rende sempre 11,2% ao ano, independentemente da data de resgate. Mas, para retirar os valores a qualquer momento, os investidores devem optar pelas LCAs ou LCIs pós-fixadas e de liquidez diária.

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Como escolher melhor os investimentos?

Para escolher qual dos investimentos que listamos acima é mais interessante para você, vale a pena fazer um estudo mais aprofundado da sua realidade financeira, e traçar metas a serem atingidas com os aportes.

Uma boa alternativa para começar a investir, de acordo com os especialistas em finanças, é aplicar 10% do salário em títulos confiáveis.

“Se receber R$ 2 mil, aplique R$ 200. Se ganhar R$ 5 mil, invista R$ 500, e assim por diante. Esse pequeno ajuste em suas prioridades tem a capacidade de mudar sua relação com as finanças”, recomenda a educadora financeira Simone Sgarbi.