iPhone usado: veja como escolher, o que verificar e onde comprar com segurança

Com a alta no preço dos eletrônicos no Brasil, a compra de um iPhone usado tem se tornado uma alternativa para consumidores que desejam economizar. Além do custo reduzido, esses modelos mantêm boa parte de seu desempenho e podem atender com eficiência por muitos anos.

No entanto, é preciso cautela. Um iPhone de segunda mão exige verificações criteriosas, especialmente em relação à bateria, ao sistema de desbloqueio e à autenticidade dos componentes. Essas checagens evitam surpresas desagradáveis após a aquisição.

A popularização de plataformas de revenda e de marketplaces online ampliou o acesso aos aparelhos usados, mas também expõe os compradores a riscos maiores, como golpes e aparelhos com origem duvidosa.

Por isso, conhecer os principais pontos que devem ser analisados antes de comprar um iPhone usado pode fazer toda a diferença na segurança da transação e na durabilidade do dispositivo.

iPhone usado veja como escolher, o que verificar e onde comprar com segurança
A compra de um iPhone usado exige verificações técnicas para garantir que o aparelho está em boas condições – Crédito: Cullen Steber / Wikimedia Commons

Por que vale a pena considerar a compra de um iPhone usado

Um dos principais motivos para optar por um iPhone usado é o custo-benefício. Aparelhos seminovos podem ser encontrados por preços significativamente inferiores ao dos modelos novos, mesmo mantendo um desempenho satisfatório.

Além disso, iPhones são conhecidos por sua longa durabilidade e suporte prolongado ao sistema operacional, o que torna os modelos anteriores uma opção viável por mais tempo do que em outras marcas.

Outro ponto favorável é a sustentabilidade. A reutilização de eletrônicos reduz o volume de lixo tecnológico e contribui para a preservação ambiental, segundo a The Global E-waste Monitor (globalewaste.org).

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Diferença entre iPhone usado, seminovo e recondicionado

O termo “usado” abrange diferentes condições do aparelho. Um iPhone seminovo geralmente tem pouco tempo de uso, boa conservação e poucos sinais de desgaste, sendo uma opção mais segura.

Já o iPhone recondicionado, ou “refurbished”, é um aparelho que passou por revisão e troca de peças, geralmente por empresas especializadas ou pela própria Apple. Esses modelos costumam ter garantia e passam por testes de qualidade.

O modelo apenas descrito como “usado” pode ter maior tempo de uso, não ter passado por revisão e apresentar maiores riscos de desgaste ou defeitos.

Modelos de iPhone usados que ainda valem a pena em 2025

Em 2025, modelos como o iPhone 11, 12 e 13 continuam sendo boas opções no mercado de usados. Eles ainda recebem atualizações da Apple e têm desempenho suficiente para a maioria das aplicações.

O iPhone SE (2020) também é uma alternativa interessante para quem busca um modelo mais compacto e acessível, com bom desempenho no uso diário.

Por outro lado, modelos anteriores ao iPhone XR podem ter suporte reduzido e limitações de compatibilidade com apps mais recentes.

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O que verificar na aparência e funcionamento antes da compra

Antes de adquirir um iPhone usado, é fundamental analisar a aparência externa. Arranhões profundos, trincos na tela e danos à estrutura podem indicar quedas ou uso inadequado.

Verifique também os botões físicos, a resposta da tela ao toque, o funcionamento das câmeras e a qualidade do áudio. Testes simples já são suficientes para identificar defeitos relevantes.

Outros pontos importantes são o funcionamento do conector de carregamento e dos alto-falantes, bem como a integridade das portas e dos sensores.

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Conferir a parte física do iPhone usado evita prejuízos com defeitos ocultos – Crédito: Pangkakit at Japanese Wikipedia / Wikimedia Commons

Como checar a bateria, câmera e número de série do iPhone usado

A saúde da bateria é um dos itens mais importantes. Para acessá-la, vá em Ajustes > Bateria > Saúde da Bateria. Se o valor estiver abaixo de 80%, o ideal é considerar a troca.

No caso da câmera, abra o aplicativo e teste os módulos traseiros e frontais, além de gravação de vídeo. Lentes danificadas ou com sujeira interna comprometem a qualidade das imagens.

Para conferir o número de série, acesse Ajustes > Geral > Sobre. Com esse dado é possível checar no site da Apple (apple.com/br) a garantia vigente e se houve troca de peças.

Dicas para saber se o iPhone está desbloqueado e sem restrições

Um iPhone bloqueado pode funcionar apenas com chips de determinada operadora. Para verificar, insira um chip de outra operadora e veja se ele reconhece a rede e permite chamadas.

Outra opção é verificar se a opção “Rede de dados celulares” aparece em Ajustes > Celular > Opções de dados. A presença desse item indica que o aparelho provavelmente é desbloqueado.

Também é possível checar o status do iPhone usando o IMEI em sites como IMEI24 (imei24.com). Essa consulta revela se o dispositivo tem bloqueio de operadora ou está associado a roubo.

Principais golpes na compra de iPhones usados e como evitá-los

Entre os golpes mais comuns estão a venda de aparelhos clonados, com IMEI adulterado, e de dispositivos roubados. Também é frequente a oferta de iPhones com defeitos não informados.

Para evitar esses problemas, dê preferência a vendedores com boa reputação, exija nota fiscal e faça testes presenciais sempre que possível. Sites de reputação, como Reclame Aqui (reclameaqui.com.br), podem ajudar a avaliar a confiabilidade do vendedor.

Evite também pagamentos antecipados sem garantias ou intermediação de plataformas seguras.

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Vale mais a pena comprar de pessoa física ou loja especializada?

Comprar de uma loja especializada geralmente oferece mais segurança. Esses estabelecimentos costumam oferecer garantia de ao menos 90 dias e nota fiscal, além de realizarem revisão e higienização dos aparelhos.

Por outro lado, a compra direta com pessoa física pode ter preços mais acessíveis. No entanto, o risco é maior, especialmente se não houver garantia nem transparência sobre o histórico do iPhone.

Para quem deseja maior tranquilidade, a loja especializada é a escolha mais indicada. Já quem tem mais experiência e sabe como fazer as verificações adequadas pode optar por negociar diretamente com o antigo dono.