Internet da Claro, Vivo, Tim, Oi e Algar podem ser CORTADAS no Brasil? Cabos submarinos podem ser ROMPIDOS

O governo do Ceará anunciou recentemente que realizará uma instalação em uma determinada praia de Fortaleza que pode afetar diretamente os cabos submarinos de algumas empresas.

Um fornecedor de acesso à internet, também chamado de provedor de serviço de internet, se caracteriza enquanto uma entidade que oferece serviços de acesso, utilização ou participação da internet. Dessa forma, os provedores podem ser organizados de diversas formas, tanto para fins comerciais, sem fins lucrativos, ou em comunicados. 

No Brasil, a internet está presente desde 1988. Contudo, foi apenas em 1996 que a internet brasileira começou a ter seus próprios backbones inaugurados por meio de provedores comerciais, de forma a iniciar o desenvolvimento de uma grande rede de telecomunicações. Desde então, os números de provedores que oferecem serviços de internet aumentaram a cada ano. 

Nos últimos dias, foi revelado que alguns submarinos podem ser rompidos e a internet fornecida por alguns provedores estão ameaçados de serem cortados. Portanto, confira a seguir o que pode acontecer!

Rompimento de cabos submarinos pode acarretar em sérios problemas. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Cabos submarinos podem ser rompidos e provedores devem ter internet cortada

Recentemente, foi revelado que a construção de uma usina em Fortaleza que se encontra próxima a cabos submarinos de internet pode prejudicar a conexão no Brasil. De acordo com o enfatizado pelos especialistas, existe a possibilidade de ocorrer imprevistos durante as obras e mudanças no oceânico que viriam a afetar o funcionamento da rede. 

Ainda segundo o anúncio feito pelo governo do Ceará, o projeto da usina tem o objetivo de transformar a água do mar em água potável e, com isso, será possível aumentar em até 12% a oferta de água na região metropolitana de Fortaleza. No entanto, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras de internet estão questionando o plano, que possui como sede a Praia do Futuro. 

No local em questão, passam 17 cabos submarinos que pertencem a 8 empresas, de acordo com a Anatel. Vale ressaltar que a construção deixará muito próximas duas estruturas bastante importantes: a de telecomunicações e a de dessalinização da água. Diante disso, as entidades interessadas têm se manifestado a respeito da proposta. 

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Entidades se pronunciam a respeito da decisão do governo do Ceará

A Anatel afirmou que informou a sua oposição à obra em setembro do ano passado, mas foi notificada a respeito da alteração do projeto em agosto deste ano. Diante disso, a agência está analisando os ajustes apresentados para verificar se o convívio entre os dois projetos pode ser viável. 

Já a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) confirma as modificações no projeto, o que leva em consideração a mudança do ponto de captação da água para uma área que está a mais de 500 metros de onde os cabos passam. A empresa revela que a versão atual do plano não apresenta risco aos cabos submarinos. 

A associação de operadoras TelComp, por sua vez, que inclui empresas como a cearense Brisanet, ressaltou que a discussão a respeito da construção da usina é legítima e a implementação desta política pública é necessária. Contudo, alegou que acredita que existam locais mais adequados para que a instalação seja feita. 

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