INSS orienta sobre aposentadoria antecipada em 2025

A aposentadoria especial é uma conquista importante para quem trabalha exposto a condições que podem prejudicar a saúde. Essa modalidade serve para reconhecer o desgaste físico e mental de quem enfrenta diariamente agentes nocivos, como produtos químicos ou barulhos altos. Ao contrário de um benefício cualquiera, trata-se de uma compensação por todo o esforço e riscos enfrentados no dia a dia.

Mas é preciso ficar atento: para garantir esse direito, não basta apenas ter trabalhado. É necessário apresentar documentos que comprovem a exposição constante e significativa a esses riscos. Já imaginou alguém acreditando que tinha direito e, na hora H, se depara com a burocracia sem ter tudo em ordem? É por isso que a documentação é fundamental, garantindo que a aposentadoria chegue efetivamente a quem realmente merece.

Com a reforma da previdência de 2019, as regras mudaram bastante. Antes, a aposentadoria especial poderia ser conquistada apenas com o tempo de serviço em funções específicas. Agora, o cálculo inclui a pontuação, que considera a idade, o tempo de contribuição e a exposição ao agente nocivo.

Quais as regras para conseguir a aposentadoria antecipada do INSS?

O tempo de contribuição vai mudar dependendo da intensidade do risco. Para quem trabalhou em condições mais perigosas, a aposentadoria pode ser conquistada em apenas 15 anos. Se a exposição foi moderada, o tempo sobe para 20 anos. Para atividades que apresentam menos riscos, o prazo chega a 25 anos. E lembre-se: não vale contar meses aleatórios, a exposição precisa ser contínua.

Comprovar essa exposição é outro desafio. O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) e o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) são documentos cruciais. Eles devem detalhar não só a função exercida, mas também o tempo de contato com os agentes nocivos. Qualquer erro ou falha nesses documentos pode atrasar a concessão do benefício por anos.

Além disso, a reforma trouxe uma idade mínima. Para quem contribuiu por 15 anos, a idade mínima é de 55 anos; para 20 anos, 58 anos; e para 25 anos, 60 anos. Vale destacar que essa regra se aplica a quem começou a contribuir após a mudança.

Por outro lado, quem já tinha completado o tempo exigido antes da reforma não precisa se preocupar com idade mínima ou pontuação. Basta comprovar o tempo de trabalho especial e garantir a aposentadoria sem complicações.