Inss explica motivo que pode cortar pagamento em 2025

O INSS, conhecido por muitos, possui regras claras para garantir que seus benefícios cheguem a quem realmente precisa. Uma das mais importantes diz que, se o beneficiário não sacar o pagamento por meio do cartão magnético em até 60 dias, o valor é devolvido ao Instituto. Essa medida, à primeira vista simples, tem o objetivo de evitar fraudes e garantir que os recursos não fiquem parados.

Contudo, a vida é cheia de imprevistos. Doenças, internações ou até uma viagem podem impedir que alguém faça o saque a tempo. Para essas situações, existem formas de proteção ao segurado. Se a pessoa está impossibilitada, pode indicar alguém de confiança para fazer o saque. Mas atenção: essa pessoa precisa seguir algumas orientações. Para questões de saúde, por exemplo, é necessário apresentar um atestado médico.

Se o motivo for internação, uma declaração do hospital será exigida. Já se a ausência for por conta de uma viagem, é preciso formalizar tudo com uma procuração e informar destino e período. Essas exigências garantem que, mesmo em situações complicadas, o beneficiário não perca aquilo que é seu por direito.

É importante saber que a regra dos 60 dias se aplica apenas para quem recebe pelo cartão magnético. Quem recebe o pagamento diretamente em conta-corrente, desde que tudo esteja atualizado, não precisa se preocupar com esse prazo. Essa diferenciação permite que o INSS se adapte às diferentes realidades dos beneficiários, tornando o processo mais seguro e flexível.

O que fazer se não conseguir sacar o pagamento do INSS?

Se o pagamento retornar ao INSS porque o prazo não foi respeitado, ainda há uma chance de recuperar esse valor. A pessoa deve acessar o portal Meu INSS ou ligar para a Central 135 e solicitar a emissão do pagamento não recebido. O quanto antes isso for feito, melhor, pois o bloqueio definitivo pode ocorrer se o atraso se estender.

Manter os dados atualizados é fundamental. Mudou de endereço, telefone ou conta bancária? É preciso avisar o INSS. Essa responsabilidade do beneficiário faz toda a diferença. O Instituto oferece um site, aplicativo e central telefônica justamente para facilitar essas atualizações, que garantem que o dinheiro chegue sem problemas.

Para quem mora em áreas de difícil acesso ou enfrenta problemas de mobilidade, é recomendável conversar com o INSS sobre alternativas. O Instituto busca criar soluções que atendam as necessidades de cada um, considerando a distância e as particularidades de cada beneficiário. Embora não seja perfeito, há um esforço contínuo para tornar o recebimento mais acessível e eficiente.