Nova taxação a caminho? Lula carimba mais um imposto em reunião do G20 no Rio de Janeiro; “retorno de 250 bilhões”
Entenda taxação proposta pelo Presidente Lula em reunião no RJ e saiba como imposto pode turbinar a economia brasileira
Reunidos no Rio de Janeiro, os líderes do G20 apresentaram uma proposta inovadora para enfrentar problemas globais como desigualdade e pobreza. A carta final da cúpula trouxe discussões sobre a necessidade de uma tributação com foco nos indivíduos considerados super-ricos.
Durante os debates, demonstrou-se a importância de respeitar a soberania de cada país ao implementar tais medidas. Apesar disso, o texto sugere uma cooperação internacional, incluindo troca de “favores fiscais” e mecanismos para evitar evasão tributária.
Essa união de esforços tem como objetivo assegurar que aqueles com maior patrimônio contribuam de forma mais efetiva para as demandas sociais e ambientais.
Tributação progressiva deve arrecadar 250 bilhões de dólares
Primeiramente, a proposta gerou expectativas de resistência, especialmente de países liderados por governos ultraliberais. No entanto, o documento foi aprovado por consenso, destacando a importância do tema para a agenda global.
Além da tributação, a cúpula também reforçou o compromisso com o combate à fome e à pobreza, problemas que continuam a desafiar as nações.
A ideia de taxar os super-ricos é uma das principais estratégias apresentadas pelo G20 para enfrentar desigualdades internas e globais. O Ministério da Fazenda estima que uma alíquota de 2% sobre o patrimônio de indivíduos ultra-ricos poderia gerar cerca de US$ 250 bilhões ao ano.
Esse pequeno grupo, formado por aproximadamente 3 mil pessoas, concentra um patrimônio avaliado em 15 trilhões de dólares, valor superior ao PIB de muitos países.
A proposta não detalha uma alíquota específica, mas destaca que a tributação progressiva pode ser uma ferramenta poderosa para equilibrar as contas públicas, promover crescimento econômico sustentável e reduzir disparidades sociais.
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Novo imposto pode ajudar no combate à fome e à pobreza
A ideia vai além de arrecadar fundos. Ela reforça um princípio de justiça fiscal, no qual aqueles com maior capacidade econômica contribuem mais. Dessa forma, é possível enfrentar desafios urgentes, como a crise climática, aumento da pobreza e, consequentemente, a fome.
Por isso, outro destaque da cúpula foi o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo Brasil e já apoiada por 82 países.
A iniciativa busca mobilizar recursos e compartilhar conhecimento para enfrentar a fome, que afeta 733 milhões de pessoas no mundo, sendo crianças e mulheres as mais prejudicadas.
O documento destaca que o mundo produz alimentos suficientes para erradicar a fome, mas falta vontade política para garantir acesso a esses recursos. A aliança propõe programas de grande escala, baseados em evidências, para transformar esse cenário.
Com a presidência do G20 sendo transferida para a África do Sul, o legado brasileiro inclui temas como a reforma de instituições multilaterais e o enfrentamento às mudanças climáticas. Tais discussões mostram que, com cooperação e iniciativas globais, é possível construir soluções para problemas complexos.
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