GREVE dos servidores do INSS vai começar em breve: saiba COMO isso afeta segurados

Os servidores do INSS vão entrar em greve, o que vai afetar o andamento de concessão de benefícios para segurados de todo país.

A decisão dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de iniciar uma greve nacional surge após várias tentativas frustradas de acordo com o governo federal.

O movimento grevista, que começará nesta quarta-feira, dia 10, é um reflexo das demandas não atendidas pela administração pública. A greve abrange tanto os trabalhadores presenciais nas agências físicas quanto aqueles em home office.

Esta paralisação tem o potencial de afetar significativamente os serviços prestados pelo INSS, impactando milhões de brasileiros que dependem desses atendimentos para obter benefícios essenciais. Confira.

Os servidores do INSS estão se programando para entrar em greve. Confira.
Os servidores do INSS estão se programando para entrar em greve. Confira. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Impacto da greve do INSS

O impacto da greve do INSS ainda é incerto, pois depende da adesão dos servidores.

A paralisação pode afetar a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de recursos, revisões e atendimentos presenciais, exceto perícia médica.

Segundo representantes dos servidores, a adesão determinará o grau de impacto nas operações do INSS.

O instituto afirmou que, até o momento, não há informações sobre agências fechadas e que os canais remotos, como o aplicativo e site Meu INSS e a central telefônica 135, continuam funcionando normalmente.

A autarquia também destacou que os segurados podem resolver pendências através desses canais.

O sindicato dos trabalhadores do seguro social e previdência social no estado de São Paulo notificou o governo sobre a greve e planeja uma reunião para discutir o comando da greve na próxima sexta-feira, dia 12.

Anteriormente, os servidores já estavam em uma operação “apagão”, que reduzia o atendimento nas terças e quintas-feiras como forma de protesto.

A falta de um novo acordo após a última reunião com o governo federal exacerbou a situação, levando à decisão de greve.

As principais reivindicações dos servidores incluem um reajuste salarial e o reconhecimento da carreira de técnico do seguro social como carreira de estado.

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Reivindicações dos servidores e resposta do governo

Os servidores do INSS exigem, principalmente, um reajuste salarial, além de outras melhorias nas condições de trabalho. Entre as demandas, está o reconhecimento da carreira de técnico do seguro social como carreira de estado.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, reconheceu a legitimidade das demandas, mas destacou que ainda não há certeza sobre a capacidade do poder executivo de atender às reivindicações financeiras.

O governo propôs um aumento salarial de 9% a partir de janeiro de 2025 e outro de 5% a partir de abril de 2026, além do alongamento da carreira de 17 para 20 padrões. No entanto, os servidores rejeitaram essas ofertas.

A greve do INSS ocorre em um momento delicado, em que o governo federal planeja iniciar um pente-fino nos benefícios previdenciários.

Caso a greve se concretize, essas avaliações poderão ser impactadas. Até o momento, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem o ministro da Previdência, Carlos Lupi, se manifestaram sobre a possibilidade de greve.

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Desavenças com o governo federal

A greve do INSS representa um desafio significativo para o governo federal, que enfrenta demandas urgentes dos servidores enquanto planeja um super pente-fino nos benefícios previdenciários.

A paralisação dos serviços do INSS pode atrasar essas avaliações e impactar negativamente milhões de beneficiários que dependem desses serviços.

O governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre a greve, mas a situação requer uma solução rápida e eficiente para evitar maiores transtornos aos segurados.

Os servidores do INSS seguem pressionando por um acordo que contemple suas demandas, enquanto o governo busca uma solução que equilibre as necessidades dos trabalhadores e a capacidade financeira do estado.

O desenrolar desta situação poderá definir o futuro das políticas previdenciárias e de assistência social no Brasil, além de influenciar as negociações futuras entre servidores públicos e o governo federal.

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