Governo altera regras para recebimento do Bolsa Família: e agora?

Recentemente, o Governo Lula retomou o Bolsa Família, mas também alterou diversas regras para o recebimento do benefício.

Governo modificou as regras para o recebimento do Bolsa Família? O governo brasileiro publicou uma nova portaria que modifica alguns requisitos para os grupos que possuem direito ao benefício social Bolsa Família. A medida foi tomada como uma forma de ampliar o programa e permitir que mais famílias em situação de vulnerabilidade recebam o auxílio financeiro.

Regras para o recebimento do Bolsa Família foram modificadas pelo governo?

De acordo com as novas regras, mais pessoas devem receber os repasses mensais de, no mínimo, R$600 já que a linha da pobreza agora é de R$ 218 por pessoa. Até o momento, a renda familiar máxima, dividida pela quantidade de pessoas na família, ao mês, devia ser de, no máximo, R$ 210 para ter acesso ao benefício.

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Essa mudança representa um grande avanço no combate à pobreza no país, já que mais famílias serão contempladas com o auxílio financeiro. Somado a isso, agora as famílias também podem ter uma renda maior e ainda seguir recebendo os repasses por mais algum tempo.

Durante o Auxílio Brasil, a regra dizia que a renda da família podia aumentar em até duas vezes e meia a linha da pobreza, sem que a família fosse automaticamente removida do programa. Esta família permanecia recebendo os pagamentos por mais dois anos antes de ser totalmente desligada do benefício. Com as mudanças no governo Lula (PT) a renda máxima por pessoa pode ser de até meio salário mínimo, no caso, R$ 651 para que o cidadão continue recebendo por mais algum tempo antes de deixar o programa.

Fora isso, as novas exigências do governo Lula garantem que nenhuma família beneficiária venha a receber menos que R$ 600 mensais. Isso significa que, mesmo que a renda da família aumente, ela continuará recebendo o valor mínimo do benefício.

Outra novidade importante é o Benefício Primeira Infância, que começará a ser disponibilizado neste mês de março para famílias com crianças de 0 a 6 anos de idade. Esse benefício irá adicionar R$ 150 a mais para cada criança nessa faixa etária.

Outros adicionais também deverão ser adotados a partir de junho para quem atender aos critérios. Neste caso, o valor adicional será de R$ 50, depositado para as famílias que contem com crianças e jovens entre 7 e 18 anos, assim como R$ 50 para famílias beneficiárias com grávidas.

Efeitos da medida

Essas mudanças representam um grande avanço para o país, especialmente em um momento em que muitas famílias estão passando por dificuldades financeiras devido à crise econômica causada pela pandemia da COVID-19. O aumento do valor mínimo do benefício, bem como a adição de benefícios extras, irá ajudar muitas famílias a terem acesso a recursos financeiros necessários para viver com mais dignidade.

No entanto, é importante lembrar que o Bolsa Família não é uma solução definitiva para o problema da pobreza no país. É necessário que o governo invista em políticas públicas que possam ajudar a criar oportunidades de trabalho e renda para essas famílias, de forma que elas possam se tornar mais independentes e não precisem mais depender do auxílio financeiro do estado.

Além disso, é importante garantir que os recursos destinados ao Bolsa Família e outros programas sociais cheguem efetivamente às mãos das famílias mais vulneráveis. Para isso, é necessário aprimorar os mecanismos de fiscalização e controle, evitando fraudes e desvios de recursos.

O programa Bolsa Família é uma importante ferramenta de combate à pobreza e à desigualdade no Brasil, mas não pode ser visto como solução definitiva para esses problemas. É necessário investir em políticas públicas que gerem emprego e renda, bem como em iniciativas que melhorem a qualidade da educação, saúde e moradia das famílias mais pobres.

Além disso, é fundamental que haja um compromisso político com a manutenção e aprimoramento do Bolsa Família, garantindo sua continuidade e ampliação, quando necessário, para que cada vez mais famílias tenham acesso a esse benefício.

Também é importante destacar que o Bolsa Família é um programa complementar a outras políticas sociais, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que também devem ser fortalecidos e garantidos como direitos básicos da população.

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