Ganhar dinheiro sem sair da cama? Estudo oferece R$ 100 MIL para passar dois meses DEITADO
Os participantes não podem sair da cama, devem comer, tomar banho e fazer as necessidades deitados e em uma determinada posição. Entenda os detalhes.
A segunda-feira significa para a maioria das pessoas o começo de mais uma semana de trabalho, é o dia em que fica mais difícil levantar depois da folga do fim de semana. Para todas estas pessoas o sonho é ganhar dinheiro sem sair da cama, permanecendo deitado e ainda assim recebendo por isso.
O sonho pode se tornar realidade para os voluntários que aceitarem participar de um estudo que tem como objetivo ajudar a desvendar alguns enigmas do universo. De início pode parecer uma tarefa simples, mas não é bem assim. Os participantes terão que passar dois meses sem levantar para nada.
Os voluntários serão divididos em grupos para que os resultados possam ser analisados com maior precisão. A Agência Europeia, responsável pelo recrutamento que está oferecendo uma boa grana, explicou como será a rotina dos participantes e também detalhou o intuito do estudo, bem como as contribuições da sua realização.
O que é preciso para ganhar dinheiro da cama?
Os participantes são 12 homens que vão receber 18 mil euros, o que dá cerca de R$ 100 mil pela participação, que será realizada na França. A primeira regra é que os voluntários não podem sair da cama para nada durante os dois meses do estudo. Só será permitido levantar o tronco em momentos específicos, como nas refeições, mas seguindo a norma do nível de inclinação.
Os homens vão ficar em camas inclinadas em 6 graus, com a cabeça mais baixa e os pés levemente levantados. Eles vão fazer praticamente tudo nesta posição, refeições, tomar banho e até as necessidades fisiológicas. O máximo que dá é para ficar de lado, pois é obrigatório manter os ombros encostados na cama. Essa posição é necessária para forçar que o sangue e os fluídos corporais desçam em direção à cabeça.
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Qual o objetivo do estudo?
A pesquisa está sendo realizada pela Agência Espacial Europeia, o objetivo é entender os impactos dos exercícios físicos na rotina dos astronautas no espaço e também servir de tratamento para idosos com problemas musculoesqueléticos e osteoporose e pessoas acamadas. O intuito é entender como seria pedalar no espaço, ou seja, os impactos do ciclismo no corpo humano fora do planeta Terra.
A posição do corpo deitado o tempo todo causa a atrofia muscular, que é algo comum entre os astronautas que fazem viagens espaciais longas e pessoas internadas. Além de ficarem deitados, parte dos participantes terão que realizar exercícios físicos. Todos os voluntários serão monitorados 24 horas por dia, com acompanhamento de médicos, psicólogos e uma equipe de saúde.
Eles serão divididos em três grupos: o primeiro terá que pedalar na cama por 30 minutos diariamente, o segundo vai pedalar pelo mesmo tempo dentro de uma centrífuga que simula a gravidade, e o terceiro não vai pedalar.
Essa não é a primeira vez que estudos com voluntários deitados são realizados, a diferença é que agora foram incluídas as bicicletas adaptadas para a cama. Os resultados serão comparados com o de pesquisas anteriores, que já revelaram impactos nos ossos, na força muscular e no coração.
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