Deu ruim para os EUA? Antes da posse de Donald Trump, manifestantes FECHAM o cerco na fronteira com o México em busca de respostas

Após vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA, manifestantes decidem agir contra o novo presidente

Na última quarta-feira (20/11), uma nova caravana de imigrantes partiu do sul do México em direção à fronteira dos Estados Unidos.

O grupo, composto por pessoas de países da América Central e do Sul, enfrenta uma longa caminhada, com esperanças de alcançar o destino antes da posse do presidente eleito Donald Trump.

A movimentação reflete o temor de que mudanças na política migratória dos Estados Unidos possam restringir ainda mais as possibilidades de asilo. Para muitos, o tempo é um fator importante, e a caravana busca segurança e apoio durante o percurso.

Deu ruim para os EUA? Antes da posse de Donald Trump, manifestantes FECHAM o cerco na fronteira com o México em busca de respostas
EUA pode enfrentar problemas com imigrantes mexicanos em direção à fronteira! Foto: Reprodução / Pixabay

Tecnologia como fator importante no processo de imigração

Os participantes também apelaram ao governo mexicano por condições que facilitem a passagem pelo território. Entre os pedidos, está a possibilidade de livre circulação, permitindo que sigam sua jornada com menos riscos e maiores chances de sucesso.

Nos últimos anos, a tecnologia tem desempenhado um papel importante no processo de asilo. Desde 2020, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA utiliza o aplicativo CBP One para gerenciar pedidos de entrada no país.

Por meio da plataforma, imigrantes podem agendar entrevistas de asilo e enviar informações biométricas, tornando o processo mais organizado e acessível.

Dessa forma, o CBP One é particularmente importante para pessoas de países como Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, que dependem de programas especiais para autorização de viagem e permanência temporária.

No entanto, há preocupações de que o uso do aplicativo possa ser limitado ou descontinuado com a nova administração nos Estados Unidos.

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Realidade das caravanas migratórias até os EUA salta à vista

Para os organizadores da caravana, como Bryan Velazquez, da Guatemala, o medo de perder o acesso ao sistema digital de agendamento reforça a urgência da jornada. A incerteza quanto à continuidade das políticas atuais impulsiona muitos a tentarem cruzar a fronteira antes da transição de governo.

As caravanas migratórias têm se tornado uma constante nos últimos anos, reunindo pessoas que buscam melhores condições de vida e fugindo de crises econômicas e políticas em seus países de origem.

Tais viagens, embora repletas de desafios, oferecem maior segurança em grupo e chamam a atenção para a situação dos imigrantes no país vizinho aos EUA.

Apesar das dificuldades, muitos grupos acabam se dispersando ao longo do trajeto, seja pela exaustão ou pelas barreiras impostas em algumas regiões. Para aqueles que conseguem chegar à fronteira, o caminho ainda é incerto, com processos burocráticos longos e chances variáveis de sucesso no pedido de asilo.

Portanto, a jornada da caravana demonstra tanto a resiliência quanto a fragilidade dos imigrantes em busca de uma nova vida. Enquanto os governos ajustam suas políticas, a realidade dessas pessoas segue marcada por coragem e incertezas.

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