Fraudes digitais em 2025: veja como se proteger das armadilhas virtuais mais comuns

Com o avanço da tecnologia e a popularização de sistemas de pagamento digitais, como o PIX e carteiras eletrônicas, as fraudes digitais têm se multiplicado. Golpistas utilizam técnicas cada vez mais sofisticadas para enganar usuários e acessar informações sensíveis, resultando em prejuízos financeiros e vazamentos de dados.

No Brasil, uma tentativa de golpe é registrada a cada 17 segundos, segundo levantamento da Serasa Experian (serasaexperian.com.br). Esse cenário reforça a importância da prevenção e da conscientização digital como parte essencial da segurança financeira e pessoal dos brasileiros.

Além dos prejuízos imediatos, fraudes virtuais podem comprometer a reputação e gerar complicações legais, especialmente quando envolvem roubo de identidade. Por isso, medidas preventivas e atenção constante são fundamentais.

Neste contexto, conhecer os principais tipos de fraudes digitais e as formas de prevenção é essencial para navegar com segurança na internet em 2025.

Fraudes digitais em 2025 veja como se proteger das armadilhas virtuais mais comuns
Crescimento dos pagamentos digitais elevou o número de golpes online em todo o país – Crédito: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br

O que são fraudes digitais e por que estão crescendo em 2025

Fraudes digitais são práticas ilegais realizadas por meios eletrônicos com o objetivo de enganar vítimas e obter vantagem financeira. Elas envolvem a coleta indevida de dados pessoais, invasão de contas e simulação de identidades ou serviços.

O crescimento desses crimes em 2025 está relacionado à maior digitalização de serviços, ao aumento no uso de transferências instantâneas e à disseminação de tecnologias como deepfake e inteligência artificial.

A falta de conhecimento sobre cibersegurança também contribui para que as fraudes ocorram com facilidade. Isso torna ainda mais necessário adotar boas práticas digitais no cotidiano.

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Principais tipos de golpes virtuais que circulam na internet

Entre os golpes mais comuns estão o phishing, que simula e-mails ou mensagens de empresas conhecidas para roubar dados, e os aplicativos falsos de bancos, que capturam senhas com interface clonada.

Outro golpe recorrente é o do falso comprovante de PIX, no qual criminosos simulam um pagamento agendado para convencer vítimas a liberar produtos. Além disso, cresce o uso de deepfake de voz para se passar por familiares em pedidos de transferência urgentes.

Também são frequentes fraudes que envolvem perfis falsos em redes sociais, promoções enganosas e falsas ofertas de emprego. Todas essas técnicas visam induzir a vítima ao erro e facilitar o roubo de informações.

Como identificar mensagens e sites falsos nas redes sociais e e-mails

Golpes digitais costumam apresentar sinais que podem ser identificados com atenção. Mensagens com tom de urgência, erros gramaticais ou links encurtados devem ser vistas com desconfiança.

Sites falsos costumam imitar o visual de páginas conhecidas, mas têm endereços diferentes ou com erros sutis na URL. Sempre é recomendável acessar o site digitando o endereço diretamente no navegador.

Evitar clicar em links recebidos por SMS, WhatsApp ou e-mail, especialmente se pedirem senhas ou dados bancários, também é uma forma eficaz de prevenção.

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Quais dados pessoais os golpistas mais tentam roubar

Informações como CPF, número de cartão de crédito, senhas de bancos, e dados de autenticação de dois fatores são os alvos mais visados por criminosos virtuais.

Esses dados são usados para aplicar novos golpes, fazer compras indevidas ou abrir contas fraudulentas. Dados como nome completo, e-mail e endereço também são coletados para montar perfis falsos.

Criminosos também buscam códigos de autenticação temporários, enviados por SMS ou apps de segurança, que permitem acesso a contas mesmo sem a senha original.

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Dados bancários, senhas e códigos de autenticação estão entre os alvos mais buscados por golpistas – Crédito: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br

Dicas práticas para proteger seus dispositivos e senhas online

Manter os dispositivos atualizados é uma das principais formas de proteção contra ataques digitais. Atualizações frequentes corrigem vulnerabilidades exploradas por hackers.

Utilizar senhas fortes, que combinem letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, reduz as chances de invasão. Evitar reutilizar a mesma senha em diferentes serviços também é recomendável.

A instalação de antivírus confiável e a utilização de redes Wi-Fi seguras complementam as boas práticas de segurança digital.

A importância da autenticação em dois fatores nas suas contas

A autenticação em dois fatores (2FA) adiciona uma camada extra de segurança ao exigir uma segunda verificação, além da senha tradicional.

Serviços como WhatsApp, redes sociais e bancos digitais já oferecem a opção de ativar essa funcionalidade, que pode ser feita por código SMS ou aplicativo autenticador.

Com esse recurso ativado, mesmo que um golpista descubra sua senha, ele não conseguirá acessar sua conta sem o código adicional.

Como agir se você cair em uma fraude digital

Caso perceba que foi vítima de uma fraude, o primeiro passo é contatar imediatamente a instituição financeira envolvida para tentar reverter a transação.

Em seguida, registre um boletim de ocorrência na delegacia ou por meio das delegacias eletrônicas estaduais. Também é possível denunciar pelo site Gov.br.

Monitorar movimentações futuras, alterar senhas e ativar alertas de transações são medidas que ajudam a prevenir novos prejuízos.

Golpes mais comuns no WhatsApp, Instagram e e-commerce em 2025

No WhatsApp, o golpe mais frequente é a clonagem de conta para pedir transferências aos contatos da vítima. Os criminosos acessam o número e se passam por familiares ou amigos.

No Instagram, perfis falsos promovem sorteios ou produtos com preços muito baixos. Ao clicar no link, o usuário é redirecionado para sites maliciosos que coletam dados pessoais.

No comércio eletrônico, é comum o golpe de lojas falsas que anunciam produtos inexistentes. Sites com domínio suspeito e meios de pagamento limitados devem ser evitados.

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Ferramentas e hábitos que ajudam a evitar armadilhas virtuais

Utilizar gerenciadores de senhas contribui para armazenar senhas seguras sem precisar memorizá-las. Esses aplicativos também sugerem senhas fortes automaticamente.

Evitar acessar contas sensíveis em redes públicas, como Wi-Fi de cafés e shoppings, também reduz os riscos. Nessas situações, é aconselhável usar redes privadas virtuais (VPNs).

Manter o hábito de verificar remetentes, links e ofertas incomuns ajuda a identificar tentativas de fraude. A educação digital continua sendo uma das melhores ferramentas de prevenção.