Fluência em IA é requisito básico para maioria das vagas de emprego
Atualmente, quem sabe mexer com IA pode ter um emprego garantido, saindo na frente dos demais candidatos à vaga
A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência tecnológica distante para se tornar um elemento indispensável no mundo moderno. Em um cenário global marcado por inovação acelerada, empresas e profissionais enfrentam o desafio de adaptar-se às novas exigências do mercado.
Cada vez mais, o domínio da IA se consolida como um diferencial competitivo e estratégico, impulsionando transformações em todos os setores da economia. No entanto, o impacto dessa tecnologia vai muito além da automação de tarefas, pois redefine processos e modelos de negócio.
No Brasil, o avanço da IA vem ganhando força e coloca o país entre os líderes mundiais em aprendizado e aplicação prática. Assim, compreender como essa revolução afeta o mercado de trabalho é essencial para manter a relevância profissional e acompanhar as mudanças impostas pela era digital.

Conhecimento em IA é requisito básico para vagas de emprego
O crescimento da IA transformou profundamente as exigências do mercado de trabalho. Antes considerada uma habilidade opcional, hoje a fluência em inteligência artificial é vista como requisito básico em praticamente todas as áreas.
O novo Relatório de Tendências de Habilidades e Aprendizado Global 2026, divulgado pela Udemy, revelou que as inscrições em cursos de IA aumentaram 170% no último ano, consolidando o Brasil como um dos países que mais investem nessa tecnologia.
Segundo especialistas, a inteligência artificial representa mais do que eficiência técnica: ela se tornou uma competência essencial. Eles destacam que as empresas que prosperam são aquelas que tratam a adoção da IA como uma transformação técnica e humana.
Isso significa que, além de investir em automação e análise de dados, as organizações valorizam profissionais com discernimento, adaptabilidade e liderança. Dessa forma, o domínio da IA deve vir acompanhado de uma visão crítica sobre seu uso e impacto.
O relatório também mostra que o crescimento das habilidades técnicas relacionadas à IA é acompanhado por uma mudança no perfil das demandas. Áreas como ciência de dados, programação e automação aparecem entre as mais procuradas, enquanto cursos de Python, Excel e Power BI continuam em alta.
Essa tendência indica que o mercado busca profissionais capazes de integrar tecnologia, análise e tomada de decisão estratégica. Assim, o conhecimento em IA deixou de ser restrito a especialistas e passou a ser uma exigência transversal, que atinge todos os níveis organizacionais.
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IA e soft skills necessárias
Com o avanço da inteligência artificial, o mercado passou a valorizar um novo equilíbrio entre competências técnicas e comportamentais. O relatório da Udemy evidencia que, além de dominar ferramentas digitais, o profissional precisa desenvolver soft skills que o ajudem a lidar com a transformação constante trazida pela automação.
A combinação entre domínio tecnológico e habilidades humanas é o que diferencia os profissionais mais preparados para o futuro do trabalho. Entre as habilidades que mais cresceram no Brasil em 2025, destacam-se não apenas competências técnicas, mas também comportamentais.
O estudo identificou uma convergência clara entre capacidade analítica e inteligência emocional, demonstrando que o sucesso profissional depende tanto do raciocínio lógico quanto da empatia e da comunicação.
O domínio da IA, portanto, precisa caminhar lado a lado com a habilidade de interpretar informações, liderar equipes e adaptar-se a contextos complexos. As principais soft skills que acompanharam o crescimento da IA são:
- Gestão de projetos (+19%)
- Gestão do tempo (+18%)
- Liderança (+13%)
- Comunicação e colaboração eficaz
- Pensamento crítico e resolução de problemas
Essas competências são fundamentais para que os profissionais consigam utilizar a IA de maneira estratégica, integrando tecnologia e visão humana. A liderança e a comunicação, por exemplo, tornam-se indispensáveis para interpretar dados e transformá-los em decisões assertivas.
Já o pensamento crítico e a gestão do tempo garantem produtividade e eficiência em ambientes cada vez mais digitais. Assim, a IA não substitui o trabalho humano, mas exige que ele evolua em direção a uma mentalidade mais analítica, adaptável e colaborativa.
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Importância do aprendizado contínuo
O avanço da inteligência artificial também reforça a necessidade do aprendizado contínuo. A Udemy identificou que o chamado “aprendizado no fluxo de trabalho” vem se tornando uma tendência global, permitindo que profissionais se capacitem enquanto desempenham suas atividades diárias.
Essa abordagem integra o aprendizado à rotina, garantindo desenvolvimento constante sem comprometer a produtividade. Ferramentas como o Role Play com IA, que simulam situações reais e oferecem feedback em tempo real, já registraram milhares de simulações em poucos meses.
De acordo com André Almeida, o aprendizado contínuo é o pilar da transformação profissional. Ele ressalta que as empresas que mais se destacam são aquelas que estimulam a curiosidade e a inovação entre seus colaboradores.
Outro ponto relevante é a discussão sobre o uso ético e responsável da inteligência artificial. O crescimento de 98% na procura por cursos de ética e governança em IA mostra que o mercado brasileiro está cada vez mais consciente sobre a importância da transparência e da responsabilidade tecnológica.
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