FIM do consignado? INSS Ameaça ACABAR com empréstimo fácil para aposentados? Entenda!
Os aposentados estão assustados com a possibilidade de não poderem mais realizar empréstimo consignado após determinação do INSS.
O empréstimo consignado do INSS é uma modalidade de crédito muito procurada por aposentados e pensionistas devido às suas condições favoráveis, como juros mais baixos e facilidade de aprovação.
No entanto, mudanças recentes nas taxas de juros têm gerado preocupações sobre a continuidade desse tipo de empréstimo.
Com a redução do teto de juros, que já foi alterado oito vezes desde março do ano passado, as instituições financeiras estão se tornando mais criteriosas e alguns bancos cogitam suspender essa linha de crédito.
Confira a seguir como funciona a contratação de empréstimo consignado, a queda no número de contratações e como decidir se essa é a melhor opção.
Como funciona a contratação de empréstimo consignado?
A contratação de empréstimo consignado é um processo relativamente simples e atraente para aposentados e pensionistas.
As taxas de juros são geralmente mais baixas em comparação com outras modalidades de crédito, devido à menor inadimplência, já que as parcelas são descontadas diretamente do benefício do INSS.
Em 2024, o teto de juros para o crédito consignado do INSS está em 1,66% ao mês, enquanto para o cartão de crédito consignado a taxa é de 2,46% ao mês.
Para contratar um empréstimo consignado, o beneficiário deve procurar uma instituição financeira que ofereça essa modalidade de crédito. É necessário apresentar documentos como RG, CPF, comprovante de residência e o número do benefício.
Após a análise de crédito e aprovação, o valor do empréstimo é liberado e as parcelas são descontadas automaticamente do benefício mensal.
A simplicidade e a segurança desse processo tornam o crédito consignado uma opção popular entre os aposentados e pensionistas.
As mudanças recentes no teto de juros, aprovadas pelo Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), têm levado os bancos a reconsiderarem a oferta desse tipo de empréstimo.
As instituições financeiras argumentam que as novas taxas reduzem significativamente suas margens de lucro, tornando inviável a manutenção dessa linha de crédito.
Como resultado, alguns bancos já paralisaram a oferta de crédito consignado em protesto, e outros estão sendo mais seletivos na concessão dos empréstimos.
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Número de contratações está caindo?
Desde a redução do teto de juros, o número de contratações de empréstimo consignado tem mostrado uma tendência de queda.
De acordo com dados da Dataprev, o volume financeiro de novos empréstimos com margem livre caiu 23% entre 2022 e 2023.
Esse declínio é atribuído à resistência dos bancos em oferecer crédito com juros tão baixos, aliados ao aumento dos custos de captação de recursos.
A tentativa do governo de tornar o crédito consignado mais atrativo, reduzindo os juros, acabou tendo um efeito contrário.
Com a margem de lucro reduzida, os bancos estão mais criteriosos na análise de crédito, dificultando o acesso ao empréstimo para muitos aposentados e pensionistas.
Além disso, o aumento dos custos de captação de recursos, que os bancos não conseguem repassar aos clientes devido ao teto de juros, torna essa modalidade de crédito menos interessante para as instituições financeiras.
Diante desse cenário, há uma preocupação crescente entre os beneficiários do INSS sobre a continuidade do crédito consignado.
A possibilidade de suspensão dessa linha de crédito por parte dos bancos levanta dúvidas sobre o futuro dessa modalidade, que é uma importante fonte de financiamento para muitos aposentados e pensionistas.
O governo e as instituições financeiras precisam encontrar um equilíbrio que garanta a viabilidade econômica dos empréstimos consignados, sem comprometer os benefícios para os usuários.
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Como saber se o consignado é a melhor opção para mim?
A decisão de contratar um empréstimo consignado deve ser cuidadosamente avaliada, considerando diversos fatores.
Primeiramente, é essencial comparar as taxas de juros oferecidas pelas diferentes instituições financeiras, já que elas podem variar dentro do teto estabelecido.
Além disso, é importante analisar a necessidade real do crédito e a capacidade de pagamento das parcelas, que serão descontadas diretamente do benefício.
Outra consideração importante é o uso pretendido do empréstimo. O crédito consignado pode ser uma boa opção para consolidar dívidas com juros mais altos, financiar projetos pessoais ou cobrir despesas emergenciais.
No entanto, deve-se evitar o uso do crédito para gastos supérfluos, que podem comprometer o orçamento a longo prazo. A facilidade de obtenção do crédito consignado não deve ser uma desculpa para endividamento descontrolado.
Para aqueles que já possuem um empréstimo consignado, é possível considerar o refinanciamento, que permite ajustar as condições do contrato e liberar um valor adicional.
No entanto, essa decisão também deve ser bem planejada, garantindo que as novas condições sejam mais vantajosas.
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