FIM da GREVE do INSS? Governo toma atitude EXTREMA contra paralisação e assusta servidores
A greve do INSS ainda está ativa, mas deve acabar em breve com as novas decisões do governo federal. Os segurados devem ficar atentos.
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem causado preocupações em todo o país, afetando milhões de brasileiros que dependem dos serviços do instituto.
Diante dessa situação, o governo do presidente Lula decidiu tomar uma medida drástica, entrando com uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender totalmente a greve.
Esta decisão foi tomada com o objetivo de assegurar a continuidade dos serviços essenciais prestados pelo INSS, garantindo que a população não seja prejudicada. Confira detalhes.
Limites e consequências da greve do INSS
No documento apresentado ao STJ, o governo pede a suspensão da greve, alegando a abusividade ou ilegalidade da paralisação.
A ação solicita que os servidores retornem imediatamente às suas funções, sob pena de uma multa diária de R$ 200 mil.
Além disso, o governo requer que o tribunal estabeleça limites para o movimento grevista, determinando que ao menos 85% das equipes de cada unidade administrativa do INSS permaneçam em serviço durante a greve.
Esta medida visa assegurar que a população continue a ter acesso às atividades essenciais do INSS, minimizando os impactos negativos da paralisação.
Antes de recorrer ao STJ, o governo havia oferecido uma proposta aos servidores, incluindo um aumento salarial acumulado de até 28,7% em quatro anos, começando em 2023 e terminando em 2026.
A proposta também incluía a implementação do Comitê Gestor de Carreiras e a valorização do vencimento básico. No entanto, a oferta foi rejeitada pelos principais representantes dos trabalhadores, que decidiram continuar a greve.
As instituições participantes do movimento grevista incluem a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS), entre outras.
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Temor do governo e justificativas para a ação
O governo federal teme que a adesão crescente à greve possa prejudicar significativamente o trabalho de revisão dos benefícios do INSS, conhecido como “pente-fino”, recentemente anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Este processo de revisão é crucial para equilibrar as contas públicas, pois visa identificar e corrigir pagamentos indevidos de benefícios previdenciários.
A falta de servidores suficientes para realizar o pente-fino poderia atrasar esse processo, comprometendo a saúde fiscal do país.
O governo destaca que o cumprimento das regras do novo arcabouço fiscal depende da realização eficaz desse pente-fino ainda em 2024.
Os servidores do INSS, por outro lado, reivindicam uma série de melhorias, além do reajuste salarial.
Entre as principais demandas estão a reestruturação das carreiras, o cumprimento de acordos de greve anteriores, o reconhecimento da carreira de técnico do seguro social como uma carreira de estado e a implementação de uma jornada de trabalho de 30 horas para todos.
A lista completa de reivindicações reflete a insatisfação dos servidores com as condições atuais de trabalho e a falta de reconhecimento adequado de suas funções.
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Como ficará a greve do INSS?
A decisão do governo de buscar a suspensão da greve no STJ gerou reações polarizadas.
Enquanto alguns veem a medida como necessária para garantir a continuidade dos serviços públicos e evitar fraudes, outros a consideram uma ação insensível que desrespeita os direitos dos trabalhadores.
Grupos de defesa dos direitos trabalhistas e organizações da sociedade civil expressaram preocupação com o impacto potencial da medida sobre as condições de trabalho dos servidores e a qualidade dos serviços prestados à população.
A continuidade do movimento grevista e a resposta do governo são indicativos dos desafios futuros que o INSS e seus servidores enfrentarão.
A necessidade de reformas mais abrangentes no sistema previdenciário e nas condições de trabalho dos servidores é evidente.
Investimentos em infraestrutura, tecnologia e capacitação são essenciais para modernizar o INSS e melhorar a eficiência dos serviços.
O diálogo contínuo entre o governo e os servidores será crucial para encontrar soluções que equilibrem a sustentabilidade fiscal com a valorização e respeito pelos direitos dos trabalhadores.
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