FIM da escala 6×1? Estas profissões são as que mais se beneficiam com a mudança!

Com os recentes debates sobre o fim da escala 6×1, os brasileiros estão ficando mais animados com a possibilidade de aumentar o descanso. Algumas profissões se destacam!

A rotina de trabalho é uma parte essencial da vida profissional, mas muitas vezes pode afetar negativamente o bem-estar e a saúde. Por essa razão, os trabalhadores começaram a reivindicar mudanças no sistema trabalhista.

A escala 6×1, que ainda é realidade para grande parte do Brasil, exige que trabalhadores atuem seis dias consecutivos com apenas um dia de folga. Isso acabou gerando debates sobre sua viabilidade e efeitos na qualidade de vida dos profissionais.

Recentemente, uma proposta de mudança trouxe à tona a discussão sobre o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, evidenciando a importância de modelos de trabalho mais sustentáveis. Caso haja aprovação, algumas profissões podem acabar se beneficiando mais.

Algumas profissões podem se dar bem com o fim da escala 6x1. veja quais são elas.
Algumas profissões podem se dar bem com o fim da escala 6×1. Veja quais são elas. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Entenda a proposta de fim da escala 6×1

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton pretende abolir a escala de trabalho 6×1. Essa proposta ganhou força com o apoio do movimento VAT (Vida Além do Trabalho), liderado pelo vereador Rick Azevedo, que mobilizou 1,4 milhão de assinaturas em uma petição pública.

A PEC argumenta que o fim da escala 6×1 pode promover um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado, incentivando maior produtividade e bem-estar. No entanto, o debate sobre a proposta é polarizado.

Defensores, como o professor e ex-BBB Gil do Vigor, destacam os impactos positivos na saúde mental e física dos trabalhadores, enquanto opositores, como o deputado Nikolas Ferreira, questionam sua viabilidade econômica e o impacto nas empresas, especialmente em setores com alta demanda.

Essa discussão também levanta questionamentos sobre a flexibilidade no trabalho e a modernização das relações trabalhistas no Brasil. Embora a PEC ainda esteja em tramitação, já mobiliza diversos setores da sociedade, incluindo empregados e empregadores, para refletirem sobre modelos mais equilibrados.

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Profissões que podem aproveitar o fim da escala 6×1

Se aprovada, a PEC impactará diretamente algumas categorias profissionais que enfrentam longas jornadas e condições exaustivas. Confira algumas das áreas que podem se beneficiar da mudança:

  • Vendedores e trabalhadores do comércio: Profissionais como caixas, repositores e balconistas poderão desfrutar de maior equilíbrio entre trabalho e descanso, melhorando tanto a saúde quanto a qualidade do atendimento ao cliente.
  • Funcionários de hotéis e garçons: Recepcionistas, camareiras e garçons, que enfrentam rotinas intensas, terão mais tempo para descanso, o que pode resultar em um serviço mais eficiente e humanizado.
  • Atendentes de call center: Com a mudança, esses trabalhadores poderão reduzir o desgaste físico e emocional, elevando a qualidade do atendimento e o desempenho.
  • Seguranças, vigilantes e cozinheiros: Categorias com rotinas intensas e exigentes podem alcançar maior bem-estar e desempenho com mais folgas regulares.

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Profissões que não se beneficiam ou se prejudicam

Por outro lado, algumas carreiras já possuem horários mais flexíveis ou estruturados, não sendo diretamente afetadas pela escala 6×1. Em alguns casos, mudanças podem até causar prejuízos organizacionais. Confira exemplos:

  • Advogados e contadores: Profissionais com autonomia sobre seus horários não se beneficiariam, pois já possuem flexibilidade na gestão do tempo.
  • Engenheiros e analistas de TI: Com horários regulares ou em regime de home office, essas profissões não enfrentam os desafios da escala 6×1.
  • Professores e psicólogos: Com agendas organizadas conforme a demanda, esses profissionais já equilibram sua carga horária de forma personalizada.

A proposta levanta importantes reflexões sobre a necessidade de modernizar os modelos de trabalho. Embora seus desdobramentos ainda sejam incertos, a discussão sobre o fim da escala 6×1 é de interesse geral.

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