FGTS Futuro muda em março? Governo emite COMUNICADO, mas ainda tá tempo de sacar

Você conhece o FGTS Futuro? Recentemente, o governo deu sinais de que ele pode passar por mudanças. Saiba o que será alterado!

Você já ouviu falar sobre o FGTS Futuro? Esse é um tema que tem gerado muitas expectativas e conversas, principalmente entre aqueles que sonham com a casa própria. A novidade promete transformar o acesso ao crédito imobiliário, tornando o sonho da casa própria mais próximo para muitas famílias brasileiras. Venha descobrir o que vai mudar!

O FGTS Futuro está prestes a passar por importantes alterações. Entenda o que pode mudar e fique alerta!
O FGTS Futuro está prestes a passar por importantes alterações. Entenda o que pode mudar e fique alerta! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

O que é o FGTS Futuro?

A princípio, o FGTS Futuro é uma iniciativa do governo que visa permitir ao trabalhador usar depósitos futuros do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagar parte das prestações ou amortizar o financiamento habitacional

Isso significa uma grande mudança, especialmente para as famílias de baixa renda, que muitas vezes encontram barreiras para entrar no crédito imobiliário.

Como funciona o FGTS Futuro?

Em suma, o FGTS Futuro é uma inovação pensada para facilitar a aquisição de imóveis por famílias de baixa renda, especificamente aquelas com rendimentos de até R$ 2.400. 

A essência desse programa reside na possibilidade de usar depósitos futuros do FGTS, ainda não realizados pelo empregador, no abatimento do financiamento imobiliário. 

Essa modalidade, também conhecida como FGTS consignado, é especialmente voltada para a faixa mais baixa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida

Com essa medida, o governo busca ampliar o acesso ao crédito imobiliário, permitindo que famílias que antes não se qualificavam devido à restrição de comprometimento de renda agora possam adquirir a casa própria. 

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Quais as regras do FGTS Futuro?

Ademais, as regras do FGTS Futuro são projetadas para garantir que a iniciativa beneficie as famílias de baixa renda na compra de imóveis, mantendo a segurança do sistema.

Primeiramente, para ser elegível ao FGTS Futuro, o trabalhador deve ter uma renda bruta mensal de até R$ 2.400 e estar empregado com carteira assinada. 

Importante destacar que o FGTS Futuro aplica-se a novos contratos de financiamento imobiliário, integrando os depósitos futuros do FGTS no cálculo da capacidade de financiamento. Isso permite ao trabalhador adquirir imóveis de valores anteriormente inacessíveis.

Particularidades da modalidade

Uma particularidade do FGTS Futuro é que somente o trabalhador pode optar por utilizar essa modalidade, e uma vez escolhida, o saldo do FGTS fica bloqueado, inclusive em casos de rescisão de contrato de trabalho. 

Dessa forma, as instituições financeiras devem informar claramente as condições de financiamento, com e sem a utilização da modalidade, incluindo detalhes como o valor do imóvel e a renda mensal da família.

Considerando a realidade do trabalhador

Além disso, a capacidade de pagamento do trabalhador é o critério principal para a análise de risco pelo banco. 

Em caso de redução dessa capacidade, o banco pode propor uma pausa de até 6 meses no pagamento das parcelas. 

Para mitigar os riscos de inadimplência devido ao desemprego, o Fundo Garantidor da Habitação Popular (FGHab) será reativado.

Quem será beneficiado?

Como dito anteriormente, esta medida será exclusiva para a faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, abrangendo famílias com renda de até R$ 2.640. 

O Secretário Nacional de Habitação, Hailton Madureira, destacou que o objetivo é trazer novas famílias para o mercado imobiliário, reduzindo as dificuldades sem comprometer a sustentabilidade do fundo.

Novidades e prioridades para 2024

Além do FGTS Futuro, o governo tem outras prioridades para o setor habitacional em 2024, como a implementação do FGHab e o lançamento de iniciativas de apoio à região Norte. 

Por fim, o FGHab, com cerca de R$ 800 milhões, visa incluir famílias de renda informal no mercado imobiliário, potencialmente beneficiando até 100 mil famílias.

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