Fazer teste de fidelidade na internet é CRIME? Mulheres LUCRAM desmascarando companheiros infiéis por dinheiro

Hoje em dia, não é incomum encontrar mulheres que apelam para o chamado “teste de fidelidade” para saber se seus parceiros estão traindo.

Em tempos de redes sociais e conexões digitais, a fidelidade nos relacionamentos tem ganhado uma nova dimensão.

Muitos casais enfrentam o desafio de lidar com inseguranças e desconfianças que podem surgir, principalmente quando o contato entre pessoas é facilitado pelas plataformas online.

Nesse cenário, uma prática conhecida como teste de fidelidade tem ganhado destaque, onde mulheres contratam outras para testar a lealdade de seus parceiros.

Essa atividade, que inicialmente começou como um “ato de sororidade”, se expandiu para um serviço cobiçado e até monetizado, especialmente nas redes sociais.

Você já fez ou comprou um teste de fidelidade? Saiba o que a lei diz sobre eles!
Você já fez ou comprou um teste de fidelidade? Saiba o que a lei diz sobre eles! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Como funciona o teste de fidelidade da internet?

O teste de fidelidade que ocorre pela internet segue um padrão bastante simples e direto. Geralmente, uma mulher desconfia de que seu parceiro possa estar traindo ou, pelo menos, disposto a trair.

Ela então contrata outra mulher para testar a lealdade desse parceiro por meio de uma abordagem nas redes sociais.

Essa abordagem pode ocorrer em plataformas como Instagram ou TikTok, onde uma mulher, com uma aparência atraente e chamativa, inicia uma conversa com o homem supostamente infiel.

O objetivo é envolvê-lo em uma troca de mensagens que gradualmente se torna mais íntima, até o ponto em que um encontro é sugerido.

O modus operandi é basicamente uma armadilha para ver até onde o homem vai. Em muitos casos, o alvo acaba caindo na cilada, aceita o encontro e revela suas intenções de infidelidade.

A mulher contratada, no entanto, desaparece logo após marcar o encontro, sem jamais se encontrar com o homem. Todo o processo é documentado em mensagens e capturas de tela, que são posteriormente entregues à mulher contratante.

Para muitas, esse teste serve como a prova final de que o parceiro não é confiável, levando, na maioria das vezes, ao término da relação.

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Além do teste de fidelidade, elas lucram com monetização

Nos últimos anos, além do serviço prestado, muitas das mulheres que realizam esses testes também começaram a monetizar o processo de outra forma: por meio da criação de conteúdo nas redes sociais.

Plataformas como TikTok e Instagram se tornaram o palco principal para a divulgação e promoção dos testes de fidelidade.

Influenciadoras e modelos transformaram essa prática em um verdadeiro negócio, gerando vídeos virais que capturam a atenção de milhões de seguidores.

A prática é tão comum que, além de atender clientes em busca de respostas sobre seus relacionamentos, essas influenciadoras fazem questão de produzir conteúdo para as redes sociais, mostrando partes dos testes (devidamente editadas para proteger a identidade dos envolvidos).

Esses vídeos geralmente atraem uma grande quantidade de visualizações, curtidas e comentários, o que gera mais engajamento e, consequentemente, mais oportunidades de monetização para as mulheres que oferecem esse serviço.

@leticiaccoelhoo

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No entanto, esse tipo de conteúdo também traz críticas, especialmente de pessoas que não veem com bons olhos a exposição de questões tão pessoais e delicadas.

Ainda assim, as influenciadoras afirmam que os testes de fidelidade servem como uma forma de empoderamento para as mulheres, oferecendo a elas uma chance de descobrir a verdade sobre seus relacionamentos antes de tomarem decisões importantes, como o casamento.

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Existe alguma lei que proíba essa prática?

Apesar da controvérsia que envolve os testes de fidelidade online, não há uma legislação específica que proíba essa prática no Brasil. No entanto, algumas questões legais podem surgir dependendo de como a atividade é conduzida.

Por exemplo, o uso de informações pessoais ou a exposição pública de uma pessoa sem o seu consentimento pode infringir leis de privacidade e de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Em casos onde a identidade de um indivíduo é revelada sem permissão, o responsável pela divulgação pode ser processado por danos morais ou pela exposição indevida.

Além disso, o Código Civil Brasileiro prevê proteções contra atos que causem danos à honra ou à reputação de uma pessoa.

Portanto, se a prática de um teste de fidelidade resultar em difamação ou em uma exposição pública desnecessária, o contratante ou a pessoa que realizou o teste pode ser responsabilizado judicialmente.

É importante destacar que, embora não exista uma proibição explícita para os testes de fidelidade em si, as consequências legais podem surgir a partir da maneira como as informações são obtidas e usadas.

Dessa forma, é sempre recomendado cautela ao optar por esse tipo de serviço, considerando não apenas as implicações éticas, mas também as possíveis repercussões legais que possam decorrer da prática.

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