Facebook vai ACABAR? 10 MIL funcionários foram demitidos e todos estão preocupados

Esta é segunda demissão em massa que atinge a Meta em menos de 5 meses. Em novembro de 2022, a dona do Facebook já havia demitido mais de 11 mil pessoas. Veja!

Uma nova onda de cortes atingiu a Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, nesta terça-feira (14). A gigante anunciou a demissão em massa de 10 mil funcionários e, além disso, congelou as vagas abertas.

Esta é a segunda onda de desligamento em massa em menos de 5 meses na empresa de Mark Zuckerberg. Em novembro de 2022, a companhia já havia desligado aproximadamente 11 mil funcionários, representando 13% de sua força de trabalho. À época, este havia sido o maior corte de sua história.

Com esse novo anúncio, pelo menos 21 mil funcionários já foram desligados da empresa. A reestruturação, prevista para começar no final de abril, poderá ir até o fim de 2023. A seguir, saiba mais sobre.

Confira como fica a gigante da tecnologia. (Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br).

Nova onda de demissão atinge a Meta, dona do Facebook

Em um novo comunicado, intitulado como o “Ano da Eficiência da Meta”, Mark Zuckerberg, presidente-executivo da companhia, afirmou que, em 2023, os objetivos são melhorar o desempenho financeiro. A intenção, de acordo com Zuckerberg, é basicamente “tornar uma empresa de tecnologia melhor”.

Ainda segundo Mark, as equipes de recrutamento, tecnologia e negócios serão as principais afetadas. Produtos em andamento também serão revistos, sobretudo aqueles considerados como de baixa prioridade.

Zuckerberg lembra que a companhia – dona de Facebook, Instagram e WhatsApp – teve um rápido crescimento de receita ano após ano.

Assim como em novembro, desta vez, o chefe executivo culpa a forte concorrência e a desaceleração de receita para o mau momento. Além disso, as elevadas taxas de juros praticadas nos Estados Unidos têm deixado a economia bastante “enxuta”.

Zuckerberg também cita a instabilidade geopolítica, que motiva um ambiente de grande instabilidade para as empresas. Além disso, ele cita que a maior regulamentação leva a um crescimento mais demorado, influenciando também em um aumento dos custos de inovação.

Nos últimos meses, além da Meta, outras gigantes da tecnologia como a Amazon, Twitter, Microsoft, Alphabet (Google), por exemplo, também anunciaram cortes expressivos.

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Movimento de “correção”

Com a grande carga de demissões anunciadas, a Meta deve coroar-se como a empresa de tecnologia que mais demitiu nos últimos 14 meses.

Entretanto, as recorrentes reduções nos quadros de funcionários, não só da empresa de Zuckerberg, mas também nas demais big techs, vem sendo consideradas movimentos de ”correção”.

A empresa, que chegou a viver ”tempos áureos” no início da pandemia, quando a demanda por tecnologia — como ferramentas de comunicação à distância — cresceu, contratou um pouco mais de 42 mil profissionais.

Além disso, as demissões na dona do Facebook integram um conjunto de ações que está dentro do planejamento de 2023, que Zuckerberg considera ”o ano da eficiência”.

Também no e-mail aos funcionários  — e na publicação no blog  — Zuckerberg afirmou que as reduções na força de trabalho em novembro passado resultaram, de forma “surpreendente”, em processos “mais rápidos”.

Por fim, para se ter uma breve noção sobre o cenário atual, em pouco mais de dois meses, quase 500 empresas de tecnologia demitiram cerca de 128,2 mil pessoas em 2023, de acordo com o portal Layoffs.fyi, que traz informações sobre todas as demissões do setor no mundo. E aí, qual a sua opinião sobre?

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