Facebook e Instagram vão cobrar TAXA? Confira a novidade anunciada pela Meta!

A Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, está cogitando a hipótese de cobrar uma assinatura dos seus usuários europeus. Confira.

A Meta, a empresa-mãe por trás das populares redes sociais Facebook e Instagram, está adotando uma estratégia inovadora para atender às rigorosas regulamentações da União Europeia sem prejudicar sua receita.

A empresa está considerando a implementação de uma taxa mensal para usuários europeus que desejam utilizar o Facebook e o Instagram sem serem interrompidos por anúncios. Será que essa ideia vai seguir adiante?

Multa bilionária à Meta
Multa bilionária à Meta. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Multa bilionária à Meta

Essa medida visa permitir que os usuários escolham entre uma versão gratuita com anúncios personalizados e uma versão paga sem anúncios. Assim, a empresa consegue cumprir as regulamentações da UE que proíbem anúncios personalizados sem consentimento explícito. 

Embora a Meta ainda não tenha definido o preço exato dessa assinatura, essa abordagem reflete sua determinação em se adaptar às mudanças regulatórias. Dessa forma, a empresa continua a oferecer serviços de alta qualidade aos seus usuários europeus, sem que a qualidade do serviço seja afetada.

No entanto, a empresa ainda não determinou o preço exato dessa assinatura. Em janeiro, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, um órgão regulador de privacidade da UE, impôs uma multa de mais de R$ 2 bilhões à empresa por violações de privacidade nas redes sociais.

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O que diz a lei de proteção de dados dos usuários

A proteção dos dados dos usuários tem se tornado cada vez mais importante em um mundo cada vez mais digital. No Brasil, promulgou-se a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em setembro de 2020, estabelecendo regras e diretrizes importantes para a utilização e processamento de dados pessoais, em meio à crescente preocupação com a privacidade.

Ou seja, a LGPD visa estabelecer um conjunto de direitos e deveres para as empresas que coletam, armazenam e processam informações pessoais de seus usuários. Essa legislação é aplicável a todas as organizações que atuam no Brasil, independentemente do seu tamanho ou setor de atuação.

Por isso, uma das principais premissas da LGPD é a necessidade de consentimento. As empresas só podem coletar e utilizar os dados pessoais dos usuários mediante autorização prévia. Além disso, o usuário tem o direito de saber como seus dados estão sendo utilizados, podendo solicitar informações sobre a finalidade e o tempo de armazenamento dessas informações.

Portanto, as empresas devem adotar medidas de proteção adequadas para evitar vazamentos, perdas, alterações ou qualquer tipo de acesso não autorizado aos dados pessoais dos usuários. Organizações devem notificar os usuários afetados e as autoridades competentes se identificarem uma violação de dados.

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E se a Meta não cumprir com a lei de proteção de dados

Portanto, a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, enfrentará consequências significativas caso não cumpra a lei de proteção de dados na Europa. A principal legislação a ser seguida é o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que estabelece diretrizes para o tratamento de dados pessoais. 

Então, caso não cumpra, essas são algumas das consequências para a Meta de acordo com a lei de proteção de dados:

  • Multas: As autoridades de proteção de dados podem impor multas às empresas que não cumpram o RGPD. No caso da Meta, as autoridades europeias multaram a empresa em 1,3 bilhões de dólares.
  • Suspensão de atividades: Além das multas, as autoridades também podem suspender as atividades da empresa que não esteja em conformidade com a lei de proteção de dados.