Evite essas palavras em ligações para proteger seu dinheiro

Em tempos de tecnologia avançada, os golpes de fraude telefônica intensificam suas táticas e continuam ameaçando os consumidores brasileiros. Um dos métodos mais preocupantes é a clonagem de voz, que se utiliza de inteligência artificial para imitar vozes e aplicar fraudes cada vez mais sofisticadas. O objetivo é, na maioria das vezes, enganar as vítimas financeiramente, buscando aprovar transações ou contratos falsos.

No Brasil, muitos desses cibercriminosos estão organizados em redes internacionais e têm acesso a softwares potentes que facilitam esses golpes. Desde o início de 2023, as tentativas de fraudes eletrônicas cresceram bastante. É alarmante saber que, em média, cada brasileiro recebe cerca de 26 chamadas de spam por mês.

A tecnologia nas mãos dos golpistas

O aprimoramento da inteligência artificial deixou os criminosos mais habilidosos na clonagem e na manipulação de vozes. Com ferramentas acessíveis, eles conseguem reproduzir a voz humana de maneira impressionante. Isso torna instituições e pessoas comuns alvos vulneráveis, especialmente aqueles que não estão tão familiarizados com essas tecnologias.

Uma estratégia comum dos golpistas é usar vozes clonadas de familiares para criar uma falsa emergência. Essa abordagem causa uma pressão emocional na vítima, dificultando a verificação da autenticidade da situação. Muitas vezes, as pessoas acabam agindo rapidamente, sem pensar.

Como se proteger

Para se proteger de possíveis fraudes, algumas medidas simples podem fazer a diferença. Primeiro, nunca compartilhe senhas ou dados bancários por telefone, ainda que a ligação pareça confiável. Sempre confirme a identidade de quem está ligando, utilizando contatos conhecidos. Se surgir alguma dúvida, é melhor entrar em contato diretamente com a instituição mencionada.

Outra dica útil é criar uma palavra-código familiar, que possa ser usada para confirmar rapidamente a autenticidade de chamadas consideradas urgentes. Evite palavras como “Sim”, “Ok” e “Aceito”, que podem ser facilmente manipuladas em uma conversa.

Diante da seriedade do assunto, tanto as pessoas quanto as empresas precisam intensificar suas medidas de segurança digital. Habilitar a autenticação de dois fatores, alterar senhas com frequência e educar funcionários para identificarem fraudes são passos essenciais para se resguardar.