Escola não identificada: mensagem do governo preocupa beneficiários do Bolsa Família com NIS 1, 2, 3, 4

Entenda a mensagem de escola não identificada que diversos beneficiários do Bolsa Família estão recebendo em seus apps

Uma nova mensagem do governo está causando pânico entre os beneficiários do Bolsa Família de vários NIS. A comunicação menciona uma possível falha na identificação escolar das crianças cadastradas, levantando dúvidas sobre o efeito que isso pode ter nos repasses futuros.

Para muitas famílias, a frequência escolar é um critério essencial para dar continuidade ao benefício, e qualquer irregularidade nesse processo pode resultar em bloqueios ou suspensões inesperadas.

Em outras palavras, a ausência de uma identificação clara das escolas preocupa e deixa os beneficiários inseguros sobre o cumprimento das exigências do programa.

Escola não identificada: mensagem do governo preocupa beneficiários do Bolsa Família com NIS 1, 2, 3, 4
Mensagem de escola não identificada no Bolsa Família preocupa mães! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Entendendo a mensagem de escola não identificada

Receber a mensagem de “escola não identificada” no aplicativo do Bolsa Família pode gerar preocupações entre os beneficiários, especialmente quando se trata do cumprimento das exigências de frequência escolar.

A mensagem indica que a escola onde a criança ou adolescente está matriculado não está cadastrada no sistema do Bolsa Família. Contudo, é possível resolver essa situação com algumas ações simples e diretas.

Primeiramente, é importante entender o que significa essa mensagem. O Bolsa Família exige que as crianças e adolescentes beneficiários frequentem a escola, e esta comprovação vem através de um cadastro que conecta as instituições de ensino ao programa.

Quando a escola não está identificada, isso pode afetar a continuidade do benefício, uma vez que o cumprimento da frequência é essencial. Portanto, é vital agir rapidamente para corrigir essa situação.

A primeira solução ao receber essa mensagem é verificar se a escola onde seu filho está matriculado está devidamente cadastrada. Para isso, você pode entrar em contato diretamente com a secretaria da escola e confirmar a informação.

Saiba mais: Descobri que estou grávida, como aviso no CRAS para receber o adicional do Bolsa Família?

Protegendo seu Bolsa Família desse problema

Caso a escola não esteja cadastrada, é necessário solicitar que a instituição realize o registro, para que suas informações sejam vinculadas ao sistema do Bolsa Família.

Se a escola estiver cadastrada, mas a mensagem persistir, é importante solicitar que a instituição atualize os dados cadastrais. Isso pode envolver fornecer documentos que comprovem a matrícula e a frequência do aluno, ajudando a garantir que o sistema reconheça corretamente a escola e o estudante.

Outra medida que você pode tomar é atualizar o cadastro no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Esta atualização é necessária para manter as informações do beneficiário em dia e ter todos dados corretos no sistema do Bolsa Família.

Quando for atualizar o cadastro, você também pode informar sobre a situação da escola e verificar se há outras pendências que possam estar afetando o recebimento do benefício.

É aconselhável agendar uma visita ao CRAS, levando todos os documentos necessários, como a matrícula da escola e comprovantes de frequência. Afinal, o atendimento presencial pode ajudar a esclarecer dúvidas e acelerar o processo de correção, evitando que o problema se prolongue.

Veja também: NIS inexistente: beneficiários do Bolsa Família relatam SUMIÇO de identificação

Acompanhar notificações pelo app é fundamental

Após tomar as medidas necessárias, é fundamental acompanhar as notificações no aplicativo do Bolsa Família. Isso permitirá que você verifique se a situação foi regularizada e se a mensagem de “escola não identificada” foi removida.

Caso você tenha seguido todas as etapas e a mensagem ainda persista, considere entrar em contato com o suporte do Bolsa Família. O atendimento ao cliente pode fornecer orientações específicas sobre como resolver a situação e garantir que o seu cadastro esteja dentro das regras.

Governo investiga uso de benefícios sociais em apostas esportivas

O Ministério do Desenvolvimento Regional solicitou à Fazenda uma apuração sobre o uso de recursos de benefícios sociais, como o BPC e o Seguro Defeso, em apostas esportivas online.

A medida foi tomada após o Banco Central identificar que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões em plataformas de apostas em agosto de 2024, levantando preocupações no governo Lula. Em resposta, o governo planeja adotar regras mais rígidas para controlar o uso de dinheiro público em apostas.

Além disso, o governo está elaborando um estudo para identificar o perfil dos apostadores no país. O objetivo é avaliar os efeitos das apostas online na população, em especial entre os beneficiários de programas sociais.

Lula também defende que as empresas de apostas esportivas financiem o tratamento de viciados em jogos, inspirado em práticas adotadas no Reino Unido. Caso a regulamentação não seja eficaz, o presidente considera até a proibição das apostas online no Brasil.

Fraudes no Bolsa Família envolvem apostas esportivas

Recentemente, surgiram preocupações sobre fraudes no Bolsa Família relacionadas ao uso indevido de CPFs de beneficiários em sites de apostas esportivas.

Especialistas, como Pedro Ferreira do Ipea, apontam que o comportamento observado nas apostas levanta suspeitas de que esses dados estão sendo utilizados para movimentar grandes quantias de dinheiro de forma irregular.

Embora a mediana das apostas seja de R$ 100, a média ultrapassa R$ 600, um valor incompatível com a realidade financeira das famílias cadastradas no programa, o que sugere possível envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro.

Esse tipo de golpe não é novo; em ocasiões anteriores, CPFs de beneficiários foram usados para fraudes, como a compra de veículos de luxo.

Agora, o cenário das apostas esportivas é mais uma ferramenta identificada nesse esquema, aumentando as dúvidas sobre a extensão desse problema e a necessidade urgente de medidas de controle e fiscalização para proteger os beneficiários do Bolsa Família.