Fim de semana prolongado: Escala de trabalho 4×3 está prestes a ser APROVADA no Brasil; veja mais
Veja se a escala de trabalho 4×3 já é uma realidade para trabalhadores brasileiros e saiba a partir de quando as empresas vão implementar o novo modelo
Imagine ter um final de semana prolongado todas as semanas! Essa pode ser a realidade dos trabalhadores brasileiros em breve, com a possível aprovação da escala de trabalho 4×3.
Nesse modelo, seriam quatro dias de trabalho e três de folga, oferecendo mais tempo livre para descanso e lazer. A proposta já está ganhando força e tem atraído a atenção de empregados e empregadores em todo o país.
Portanto, leia mais para saber se a escala 4×3 já é uma realidade no Brasil e quando as empresas poderão começar a aplicar o modelo.
Modelo de trabalho 4×3 ganha força
A discussão sobre a possibilidade de uma semana de trabalho mais curta está ganhando força no Brasil. O modelo de jornada reduzida para quatro dias, já testado com sucesso em outros países, está cada vez mais próximo de se tornar uma realidade no mercado de trabalho brasileiro.
Com o segundo ciclo de testes previsto para ocorrer entre janeiro e junho de 2025, empresas e trabalhadores aguardam com expectativa os resultados que podem transformar a dinâmica do trabalho no país.
O modelo 100-80-100 propõe uma abordagem inovadora para a jornada de trabalho. Nele, os colaboradores continuam recebendo 100% de seu salário, trabalham 80% do tempo habitual e mantêm 100% de sua produtividade.
A premissa é que, com menos dias de trabalho, os funcionários podem se dedicar mais intensamente às suas tarefas, sendo mais produtivos durante o tempo reduzido.
Em suma, diversos países já aplicaram essa lógica com sucesso, demonstrando que a qualidade de vida e a eficiência dos colaboradores podem aumentar quando há o respeito entre vida profissional e pessoal.
Saiba mais: Benefício SURPRESA! Saque de R$ 2,4 MIL é liberado para trabalhadores CLT; você pode receber
Empresas em fase de teste no Brasil
Portanto, a 4 Day Week realizao teste da jornada 4×3 no Brasil, em parceria com a Reconnect Happiness at Work. O objetivo é observar se a redução na carga horária semanal traz benefícios reais para as empresas e seus colaboradores.
Assim, as empresas interessadas em participar podem se inscrever através de um formulário disponível no site oficial da 4 Day Week Brasil. Dessa forma, também terão acesso a treinamentos e suporte ao longo do processo de implementação.
A etapa de integração ocorrerá nos últimos meses de 2024, preparando as empresas para a adoção plena do modelo em 2025. Essa fase inclui workshops e sessões de planejamento estratégico, que ajudarão na adaptação das operações à nova realidade da jornada reduzida.
Por fim, o primeiro ciclo de testes no Brasil já trouxe resultados animadores. Dados preliminares mostram que 84,6% dos líderes empresariais recomendam a redução da jornada semanal após experimentarem o modelo.
Entre as empresas que participaram da fase inicial, algumas decidiram manter a semana de quatro dias como uma política permanente. Enquanto isso, outras optaram por estender o período de testes para fazer ajustes.
Veja também: FGTS: trabalhadores serão taxados em 35%? Entenda a decisão do Governo Lula
Modelo de trabalho com folga a cada 10 dias no Brasil?
Estudos recentes sobre semanas de trabalho mais curtas apontam melhorias significativas na eficiência e bem-estar dos funcionários, especialmente no Brasil.
Empresas que adotaram uma semana de quatro dias relataram ganhos, mas um modelo de “quinzena de nove dias” mostrou-se mais flexível, exigindo menos adaptações.
Esse formato oferece um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, que é prioridade para 63% dos trabalhadores brasileiros, superando até o salário.
A pesquisa revela que 76% dos profissionais considerariam mudar de emprego por esse modelo, que promove maior produtividade e saúde mental, além de reduzir demissões e burnout.
No entanto, o modelo enfrenta desafios, como a necessidade de dias de trabalho mais longos e a organização das folgas.
Softwares de agendamento e soluções de RH podem ajudar a gerenciar essas questões, garantindo que o novo sistema seja justo e eficaz, enquanto as empresas seguem as leis trabalhistas brasileiras.
Fim do Saque-Aniversário do FGTS?
O governo federal está discutindo o fim do Saque-Aniversário do FGTS, modalidade que permite ao trabalhador retirar parte do saldo do fundo de garantia anualmente no mês de seu aniversário.
A proposta visa melhorar o uso do FGTS como uma reserva financeira para casos de demissão sem justa causa, fortalecendo o fundo para situações emergenciais.
Para os trabalhadores que já aderiram ao Saque-Aniversário, mudanças significativas podem ocorrer, inclusive a possibilidade de retorno ao Saque-Rescisão, modalidade tradicional que permite a retirada integral do saldo em caso de demissão.
O fim dessa opção de saque pode impactar o planejamento financeiro de muitos brasileiros que utilizam o recurso como complemento de renda, exigindo uma reavaliação das finanças pessoais.
As discussões ainda estão em andamento, e os trabalhadores devem ficar atentos às definições que o governo irá estabelecer nos próximos meses, especialmente aqueles que já optaram pelo Saque-Aniversário.
Lucros do FGTS de 2023 já estão disponíveis
Os trabalhadores brasileiros já podem sacar a distribuição dos lucros do FGTS referente ao ano de 2023. A Caixa Econômica Federal liberou o valor que foi calculado com base no saldo existente nas contas vinculadas até 31 de dezembro de 2023.
A taxa de distribuição é de 6,09%, e o valor é proporcional ao saldo do trabalhador. Para verificar o montante disponível, basta acessar o aplicativo FGTS ou procurar uma agência da Caixa.
O saque é opcional, e o valor pode ser mantido no fundo para continuar rendendo.
Proposta de programa de medicamentos para trabalhadores
O senador Vanderlan Cardoso propôs a criação do Programa de Medicamentos do Trabalhador (PMT), que visa fornecer medicamentos gratuitos para trabalhadores formais e informais, complementando o SUS.
O objetivo é atender a quem não tem acesso fácil a medicamentos essenciais, especialmente aqueles que não conseguem arcar com os custos de tratamentos contínuos.
A proposta inclui parcerias com farmácias populares e está em análise no Senado, onde a viabilidade e o impacto social da iniciativa estão sendo discutidos.
