Estes erros podem levar à falência renal: saiba como evitar o problema
A falência renal é um problema que atinge milhares de brasileiros todos os anos, causando dores intensas e risco de vida.
A falência renal representa uma condição grave na qual os rins deixam de desempenhar suas funções essenciais de filtrar toxinas e excesso de líquidos do corpo. Essa disfunção pode ocorrer de forma súbita, chamada insuficiência renal aguda, ou evoluir lentamente, conhecida como insuficiência renal crônica.
Ambos os casos comprometem o equilíbrio químico do organismo e aumentam o risco de complicações sérias, como hipertensão, anemia e problemas cardiovasculares. Fatores genéticos, hábitos de vida inadequados, doenças pré-existentes e uso indevido de medicamentos podem acelerar o dano renal.
Compreender os riscos e sintomas é fundamental para prevenir consequências irreversíveis. A detecção precoce, associada a mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico constante, aumenta as chances de manutenção da função renal e melhora a qualidade de vida do paciente.

6 erros que podem levar à falência renal
Diversos hábitos e situações podem contribuir para o desenvolvimento da falência renal, muitas vezes de maneira silenciosa. Reconhecer esses erros permite adotar medidas preventivas e reduzir o risco de complicações. A seguir, seis práticas comuns que prejudicam a saúde dos rins e como corrigi-las.
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Uso excessivo de medicamentos
O consumo frequente de anti-inflamatórios, analgésicos ou antibióticos sem orientação médica sobrecarrega os rins. Para prevenir danos, utilize remédios apenas sob prescrição e siga a dosagem recomendada, evitando automedicação e ciclos prolongados.
Hidratação insuficiente
Beber pouca água dificulta a filtragem de toxinas pelos rins e favorece a formação de cálculos renais. Aumentar a ingestão de líquidos regularmente e manter hábitos de hidratação ao longo do dia ajuda a preservar a função renal.
Dieta rica em sal e proteína
Excesso de sal e proteínas sobrecarrega os rins, elevando a pressão arterial e a produção de resíduos nitrogenados. Reduzir o consumo de alimentos industrializados, fast food e carnes processadas contribui para proteger os rins e manter o equilíbrio do organismo.
Sedentarismo
A falta de atividade física favorece obesidade, hipertensão e diabetes, fatores que aumentam o risco de falência renal. Incorporar exercícios regulares, como caminhada, corrida leve ou musculação, ajuda a melhorar a circulação e reduzir sobrecarga renal.
Controle inadequado de doenças crônicas
Diabetes e hipertensão descompensadas danificam os rins ao longo do tempo. Monitorar glicemia, pressão arterial e seguir corretamente o tratamento prescrito pelo médico evita o avanço de lesões renais e diminui o risco de falência.
Consumo de álcool e tabaco
Álcool e cigarro prejudicam vasos sanguíneos, pressão e função renal, acelerando danos progressivos em todos os órgãos, incluindo nos rins. Reduzir ou eliminar essas substâncias protege os rins e contribui para a saúde geral do corpo.
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Como saber se estou com falência renal?
Reconhecer sinais de falência renal permite buscar atendimento médico antes que complicações graves surjam. Observar mudanças no corpo e manter acompanhamento regular são atitudes essenciais. A seguir, cinco sintomas importantes que indicam possível comprometimento renal.
- Inchaço em pernas, tornozelos, pés ou rosto, causado pelo acúmulo de líquidos devido à filtragem insuficiente dos rins.
- Redução ou aumento anormal da urina, associada à incapacidade dos rins de regular a quantidade de líquidos e sais no organismo.
- Fadiga extrema e fraqueza constante, resultantes do acúmulo de toxinas e da diminuição da produção de hormônios importantes para o corpo.
- Náusea, vômitos ou perda de apetite, sintomas comuns quando o organismo acumula resíduos que os rins não eliminam adequadamente.
- Pressão arterial elevada persistente, que tanto causa quanto é consequência de disfunções renais, prejudicando vasos sanguíneos e função cardiovascular.
Observar esses sintomas, mesmo que leves, exige avaliação médica imediata. Exames laboratoriais como creatinina, ureia e taxa de filtração glomerular ajudam a diagnosticar precocemente a falência renal, permitindo tratamento eficaz.
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