Entrevistas com Edson Vasconcelos e Paul Malicki

O programa Oeste Negócios desta segunda-feira, 28, apresenta um debate importante sobre o cenário atual das exportações brasileiras. O apresentador Adalberto Piotto recebe o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos, e o CEO da Flapper, Paul Malicki. O programa pode ser assistido toda segunda-feira, às 20h30, no canal da Revista Oeste no YouTube.

Recentemente, o prazo para o Brasil discutir uma tarifa de 50% sobre suas exportações com os Estados Unidos está se esgotando. Enquanto o governo federal enfrenta desafios nas negociações, empresários em todo o país estão se mobilizando para mitigar os impactos da decisão da administração norte-americana, que pode afetar significativamente o setor produtivo brasileiro.

Adalberto Piotto destaca em sua análise que "dentro do Palácio e nos gabinetes do vice-presidente Geraldo Alckmin, o clima se tornou mais pessimista. As negociações estão centralizadas na Casa Branca, especificamente no Salão Oval”. Ele menciona que tentativas de comunicação com figuras de destaque, como o USTR e o secretário do Tesouro, não trouxeram os resultados esperados. Segundo ele, a negociação precisa ser diretamente com o presidente Trump, que já deixou claro o que deseja.

A Fiep, que representa mais de 72 mil empresas no Paraná, é um importante órgão que apoia a indústria e os prestadores de serviços, e gera empregos para mais de 970 mil pessoas. Edson Vasconcelos comentou que a comunidade empresarial vê a necessidade de trazer à mesa de negociação questões técnicas e comerciais. Ele afirmou que o governo está ouvindo o setor produtivo, que enfatiza a importância da cautela nas negociações e que a Lei da Reciprocidade não seja aplicada de forma inadequada.

Vasconcelos também ressaltou a importância do mercado norte-americano, afirmando: "Precisamos explorar outros mercados, mas é inegável que os Estados Unidos são os maiores compradores do mundo. Portanto, é necessário deixar de lado qualquer agenda ideológica nas negociações."

Em um contexto de crescimento, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em número de jatos executivos, com cerca de mil unidades. Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com mais de 16 mil aeronaves, de acordo com dados da Airbus Corporate Jets. A Flapper, empresa que começou suas atividades em 2016, se especializa neste mercado, oferecendo serviços que vão de táxi aéreo à gestão de aeronaves. O agronegócio se destaca como o principal motor da aviação executiva no Brasil, devido à necessidade de deslocamentos rápidos e frequentes.

Para mais informações sobre esse tema, assista à edição do Oeste Negócios com Edson Vasconcelos e Paul Malicki, que será transmitida hoje, 28, no canal da Revista Oeste no YouTube.