Entregadores iFood NÃO vão mais subir no apartamento? Entenda!

Motoboys demonstram grande insatisfação com as regras da plataforma e buscam melhorias para a categoria. Entenda!

Novidades no iFood prometem mudar a forma como conhecemos o aplicativo atualmente. Isso porque novas mudanças estão vindo por aí e afetarão, especialmente, os entregadores da plataforma. Popularmente conhecidos como motoboys, esses trabalhadores de todo o país estão se mobilizando para conseguir aplicar novas alterações em seu regime de trabalho. Inclusive, uma das modificações terá a ver com entregas realizadas em apartamentos. Nas linhas a seguir, veja as mudanças com detalhes.

Trabalhadores desejam mudanças; confira. (Foto: Divulgação).

Mudanças no iFood: entregadores não subirão mais até o apartamento?

Aqueles que exercem a sua profissão como motoboys estão organizando uma grande greve. Um dos principais pontos reivindicados por eles refere-se à necessidade de subir em apartamentos para entregar a comida na porta. Há pouco tempo, houve um caso de agressão envolvendo um entregador de aplicativo e um policial.

O caso ocorreu no último sábado, 23 de setembro, no Rio de Janeiro. Na ocasião, um entregador do Zé Delivery foi ameaçado e injuriado com xingamentos racistas após se recusar à subir em um apartamento localizado no bairro de Copacabana. Para que o pedido não fosse cancelado, o cidadão teve de subir e este foi o momento das ofensas.

Após o ocorrido, dezenas de trabalhadores da classe se reuniram em frente ao apartamento em sinal de protesto. Isso foi suficiente para desencadear uma leva de protesto em todo o país. Estados como AM, DF, ES, MG, PB, PE, RJ, RS, SC e SP já confirmaram que os entregadores irão realizar uma greve a partir deste final de semana.

Sendo assim, é importante lembrar deste fato antes de realizar pedidos em plataformas como iFood, Zé Delivery e Rappi. Além disso, vale mencionar também que os próprios entregadores estão buscando um boicote contra os aplicativos. Este fato também está relacionado com o problema causado pela tentativa de formalização.

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Motoboys buscam seus direitos; confira os motivos que causaram as greves

Desde o início do ano, o Ministério do Trabalho opera na tentativa de obter a formalização dos trabalhadores deste ramo. Hoje em dia, a classe representa milhões de brasileiros que não possuem os direitos cedidos pelos regime CLT. Entre eles, o seguro desemprego, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Portanto, com a greve que ocorrerá neste fim de semana, é possível que os trabalhadores do ramo consigam reaver os seus direitos e conseguirem algumas melhorias referente à qualidade de trabalho. É uma função bastante importante para os trabalhadores que compõem a classe, que buscam ampliar os seus benefícios.

De acordo com o Sindicato dos Motoboys de São Paulo, o evento serve para mostrar a indignação da categoria em relação ao desprezo das empresas de aplicativos pelos entregadores ao oferecerem propostas que não contemplam os valores reivindicados, pelos representantes dos trabalhadores, de R$ R$ 35,76 para motociclistas e R$ 29,60 por hora logada, mais hora online (tempo de espera) e questões mínimas de saúde e segurança para os entregadores.

“Os trabalhadores estão cansados desta exploração, não vendo outra alternativa para reverter essa situação que não seja as manifestações, já que as empresas não querem dar os reajustes ou resolver a precarização dos trabalhadores, enquanto ficam bilionárias e enganam à população com mentiras e práticas antissindicais”, completa.

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