‘Encomenda presa na alfândega’: como saber se mensagem é REAL ou GOLPE? Entenda!
A mensagem de “encomenda presa na alfândega” é, na verdade, um golpe que surgiu recentemente para pegar vítimas desavisadas.
A notícia de uma encomenda retida na alfândega pode causar preocupação e, infelizmente, golpistas aproveitam essa situação para enganar consumidores desavisados.
Recentemente, os Correios alertaram sobre um novo golpe que envolve mensagens falsas, informando que a encomenda necessita do pagamento de taxas para ser liberada.
Esse tipo de fraude tem se tornado cada vez mais sofisticado, utilizando elementos visuais idênticos aos dos sites oficiais para enganar as vítimas.
Adiante, confira como o golpe funciona, veja como identificar uma mensagem verdadeira e o que fazer se você for vítima desse tipo de golpe.
Como o golpe do “documento preso na alfândega” funciona?
O golpe começa quando a vítima recebe uma mensagem via SMS ou WhatsApp, supostamente enviada pelos Correios, informando que sua encomenda foi retida pela fiscalização aduaneira e que é necessário pagar uma taxa para a liberação.
Essas mensagens são enviadas de números curtos, semelhantes aos usados por empresas para comunicação oficial.
O texto da mensagem pode ser algo como “Seu pedido foi temporariamente retido para saber mais clique no link” ou “Informamos que seu pedido foi barrado pela fiscalização alfandegária para mais informações acesse”.
Ao clicar no link fornecido, o usuário é direcionado a um site falso que imita perfeitamente a página oficial dos Correios.
Nesse site, a vítima é induzida a conferir o status do pedido sem precisar digitar o número de rastreamento, o que já deveria ser um sinal de alerta.
Em seguida, o site direciona o usuário para uma página de pagamento onde são solicitados dados pessoais como nome completo, CPF, e-mail e telefone. Com essas informações, os golpistas geram um QR Code e estipulam um prazo de três dias para o pagamento da taxa falsa.
Esse golpe é especialmente perigoso porque os sites falsos são muito bem elaborados, utilizando logotipos e layouts idênticos aos das páginas oficiais.
Isso faz com que muitos consumidores acreditem na autenticidade da mensagem e forneçam suas informações pessoais e financeiras, resultando em prejuízos financeiros e roubo de identidade.
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Como sei qual é a mensagem verdadeira?
Para evitar cair nesse golpe, é crucial saber como identificar uma mensagem verdadeira dos Correios. Primeiro, sempre desconfie de mensagens que solicitam o pagamento de taxas por meio de links fornecidos.
Os Correios não enviam mensagens solicitando pagamentos diretamente por SMS ou WhatsApp. Se você receber uma mensagem desse tipo, não clique no link.
A forma mais segura de verificar o status de sua encomenda é acessando diretamente o site oficial dos Correios e inserindo o número de rastreamento no campo apropriado.
Outra opção é usar o aplicativo oficial dos Correios, disponível para smartphones, que permite o rastreamento de encomendas e o pagamento de tributos de importação, entre outros serviços.
Em caso de dúvidas, os clientes podem entrar em contato com a central de atendimento dos Correios pelos números 3003-0100 para capitais e regiões metropolitanas, ou 0800-725-7282 para demais localidades.
Além disso, é importante verificar o site e os perfis oficiais dos Correios nas redes sociais para obter informações atualizadas e confiáveis.
Evite acessar links fornecidos por mensagens e sempre prefira acessar o site diretamente pelo navegador ou pelo aplicativo oficial.
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O que fazer se fui vítima do golpe?
Se você foi vítima do golpe, é importante agir rapidamente para minimizar os danos. Primeiro, registre um boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima, detalhando o ocorrido.
Em seguida, informe os Correios sobre o golpe, fornecendo todas as informações possíveis sobre a mensagem recebida e o site falso. Isso pode ajudar as autoridades a investigar e tomar medidas contra os golpistas.
Além disso, entre em contato com seu banco e informe sobre a fraude, solicitando o bloqueio de cartões e contas que possam ter sido comprometidos.
Se você forneceu informações pessoais como CPF e e-mail, é aconselhável monitorar sua conta bancária e sua pontuação de crédito para detectar qualquer atividade suspeita.
Em casos de roubo de identidade, você pode também considerar entrar em contato com órgãos de proteção ao crédito para adicionar alertas de segurança em seu CPF.
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