Empréstimo rápido utilizando o celular como garantia? Conheça!
Porém existem pontos polêmicos na proposta
A situação econômica do Brasil atravessa um momento difícil e por isso, muitas pessoas recorrem à diversas de se conseguir dinheiro. Mas você já ouviu falar sobre uma modalidade de empréstimo rápido onde se pode usar o celular como garantia. Acredite, isso é possível. Saiba mais sobre isso em nosso artigo.
Empréstimo rápido com celular como garantia
Recentemente, cresceu na internet o interesse pelo empréstimo rápido que usa o aparelho celular como garantia. Essa modalidade, no mínimo não usual, permite que a coloque seu smartphone à disposição da instituição financeira em troca de um determinado valor em dinheiro. Algo como uma espécie de penhora, porém apesar de existir a promessa de facilidade na contratação do serviço, o risco de ficar sem o telefone também é maior em caso de inadimplência. Mas existe um detalhe: somente quem possuir dispositivos Android pode participar dessa forma de transação devido a um tipo de software que o contratantes necessitam instalar. Também é importante ressaltar que as cifras giram em torno de R$ 300 a R$ 3 mil dependendo do modelo de celular.
Facilidades de contratação explicam a procura
Apesar de, como dito anteriormente, ser uma modalidade de empréstimo não tão comum, há uma série de vantagens interessantes para quem buscar esse tipo de transação. Em primeiro lugar, são as facilidades de contratação, inclusive para negativados. A saber, a pessoa só precisa ser maior de 18 anos, ter conta em banco e comprovar renda de um salário mínimo para garantir os pagamentos das parcelas que podem ser em até 12 vezes.
As taxas de juros atrativas são outro fator que compõe essa busca pois costumam ser mais baixas que outras formas de crédito. O chamado Custo Efetivo Total (CET) varia entre 6,28% e 11,28% ao mês, isto é, gira na casa dos 107,67 e 268,29% ao ano, respectivamente. Só para ilustrar, a taxa média dos juros rotativos do cartão de crédito é de cerca de 13% ao mês e pode chegar a 300% ao ano. Já o cheque especial nos grandes bancos pode girar em torno de 8% ao mês, chegando a 155% anuais.
Prática é questionada pela Justiça
Todavia, há alguns pontos polêmicos sobre usar o celular como garantia em empréstimos. O principal se refere ao bloqueio do aparelho em caso de inadimplência por conta do software instalado previamente. A instituição financeira consegue inutilizar o telefone remotamente e somente é liberado com o pagamento da dívida. Essa prática, no entanto, está sendo questionada na Justiça – através do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – que acredita se tratar de uma cláusula abusiva por se aproveitar da condição social da vítima visto que somente usuários de Android conseguem efetuar esse tipo de transação. Porém, até agora nenhum desfecho foi conhecido e diversas empresas continuam ofertando esta modalidade de empréstimo.
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