Dívida de empréstimo consignado: como vender, regras e quem pode transferir o contrato

Entenda como negociar uma dívida de empréstimo consignado e obter melhores condições. Troque de banco, reduza juros e ganhe fôlego no orçamento.

Muitas pessoas contratam crédito consignado acreditando que conseguiram boas condições. Com o tempo, percebem que pagam taxas altas e parcelas longas. Quando isso acontece, surge a dúvida: como lidar com a dívida de empréstimo consignado de forma mais vantajosa?

Nesse cenário, a possibilidade de trocar essa dívida por outra com juros menores pode ajudar bastante. A operação mais comum é chamada de portabilidade, que permite levar o contrato atual para outra instituição financeira. Essa nova empresa pode oferecer melhores condições, como taxa reduzida ou prazo mais flexível.

Esse tipo de renegociação ajuda a aliviar o orçamento. Ao trocar o contrato antigo por um novo, o cliente pode pagar menos todo mês ou até conseguir um valor extra, chamado de troco. Por isso, entender como funciona esse processo é um passo importante para organizar as finanças.

Nos próximos tópicos, vamos explicar tudo sobre como vender ou transferir sua dívida de empréstimo consignado, quais são os requisitos e os cuidados que você precisa ter. Se você está pagando parcelas pesadas, vale a pena considerar essa alternativa.

Dívida alta no consignado? Veja o que pode ser feito sem sair de casa
Dívida alta no consignado? Veja o que pode ser feito sem sair de casa. (Foto: Jeane de Oliveira).

Posso transferir minha dívida de empréstimo consignado para outra pessoa?

Não. Você não pode transferir sua dívida de empréstimo consignado para outra pessoa. Isso porque esse contrato é pessoal e vinculado diretamente ao seu CPF. Sendo assim, a responsabilidade de pagamento sempre será sua.

Apesar disso, é possível transferir essa dívida de um banco para outro. Esse processo é legal, seguro e bastante comum. Ele se chama portabilidade. Nessa operação, uma nova instituição quita o saldo devedor com o banco atual e oferece um novo contrato com condições diferentes.

Essa alternativa não muda o titular da dívida, mas melhora os termos de pagamento. Por isso, mesmo sem poder repassar o compromisso para outra pessoa, você consegue buscar melhores soluções para lidar com as parcelas.

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Como funciona a portabilidade da dívida de empréstimo consignado?

A saber, portabilidade acontece quando o titular do contrato decide levar a dívida para outro banco. Essa decisão permite que ele aproveite condições mais vantajosas, como juros menores ou prazos mais longos. O objetivo é tornar o pagamento mais leve e o crédito mais acessível.

O processo começa com uma simulação. Logo após comparar propostas, o cliente escolhe a nova instituição e autoriza a troca. O banco escolhido paga o saldo devedor ao banco anterior e assume o novo contrato. A partir daí, as novas parcelas passam a ser descontadas em folha de pagamento normalmente.

Quem tem uma dívida de empréstimo consignado pode fazer essa mudança mesmo sem ter quitado nenhuma parcela. No entanto, é importante verificar se a nova oferta compensa e se há benefícios reais na mudança. Por isso, comparar é sempre o melhor caminho.

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Quais são os requisitos para vender uma dívida de empréstimo consignado?

Para realizar a portabilidade, o cliente precisa cumprir alguns critérios. Cada instituição pode definir seus próprios requisitos, mas algumas regras se repetem. É comum que o banco exija, por exemplo, a confirmação do saldo devedor pela instituição de origem.

Esse processo ocorre por meio da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e pode levar até cinco dias úteis. Além disso, algumas empresas solicitam que pelo menos uma parcela esteja paga. Outras, mais flexíveis, permitem o processo logo após a contratação do crédito original.

Também será necessário apresentar documentos básicos, como RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda. Esses dados são usados para gerar a nova proposta e garantir que a operação seja feita com segurança.

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Como é feita a venda da dívida para outra instituição?

Uma troca de banco pode aliviar sua parcela e ninguém te contou isso. (Foto: Jeane de Oliveira).

A venda da dívida, na prática, acontece por meio da portabilidade. O cliente acessa o simulador de crédito, avalia as ofertas disponíveis e escolhe a melhor. Depois, envia os dados do contrato atual, incluindo o extrato da dívida de empréstimo consignado, para a nova instituição.

Se a proposta for aprovada, a nova empresa paga o valor devido ao banco original e passa a descontar as novas parcelas. O cliente assina o novo contrato e pode até receber um troco, dependendo da análise. Isso tudo ocorre de forma segura e com registro no sistema bancário.

É essencial acompanhar todas as etapas do processo. Algumas plataformas oferecem esse acompanhamento online, o que facilita muito. Saber onde sua solicitação está evita dúvidas e dá mais confiança durante toda a operação.

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Quais cuidados devo tomar ao portar minha dívida?

Mesmo sendo um processo simples, a portabilidade exige atenção. Primeiro, é importante comparar todas as ofertas disponíveis. Nem sempre a menor parcela significa a melhor opção. Olhe a taxa de juros, o valor total pago e o prazo de quitação.

Também é importante conhecer seus direitos. Nenhum banco pode cobrar taxa pela transferência da dívida. Isso está previsto por lei. O único custo permitido é o da operação bancária em si, e mesmo assim, precisa estar claro no contrato.

Por fim, mantenha sua documentação em ordem. O banco pode exigir dados como saldo devedor, número do contrato e evolução da dívida. Caso a instituição original se recuse a fornecer essas informações, o cliente pode registrar uma reclamação na ouvidoria ou no Banco Central.

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