Aposentadoria em risco: um detalhe pode cortar seu benefício no INSS até 20 de novembro
Recentemente, o Presidente da República assinou um decreto que muda a forma como as pessoas acessam os benefícios da seguridade social. Essa nova regra afeta diretamente aposentados, pensionistas e todos os que dependem do INSS, pois agora será necessário usar biometria para conseguir, renovar ou manter esses benefícios.
Essa mudança foi formalizada em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença de ministros e representantes do setor social. Não é uma decisão aleatória, mas sim um passo em direção a uma lei já aprovada que pedia normas mais claras sobre como autenticar digitalmente os beneficiários.
A nova regra e suas implicações
A proposta determina que os dados biométricos precisam ser coletados de três fontes principais: a Carteira Nacional de Habilitação, o cadastro da Polícia Federal e a base de Identificação Civil Nacional, que está ligada ao Tribunal Superior Eleitoral.
Se você não tiver registro em nenhuma dessas bases, há a possibilidade de exceções temporárias, mas isso vai durar apenas até o governo oferecer meios adequados para todos se cadastrarem. Vale ressaltar que essa nova regra começará a valer em 120 dias após a publicação do decreto.
Pequenos detalhes como esse podem ter um impacto enorme na vida de milhões de brasileiros. Aqueles que não tiverem biometria registrada podem enfrentar bloqueios ou atrasos nos pagamentos. Existem até riscos de perder um benefício que já recebe há anos. Então, a dica é: revise seus documentos, verifique seus cadastros e busque atualizar as informações se necessário.
O que motivou essa mudança?
O governo justifica essa mudança como uma medida de segurança. A ideia é que o uso da biometria ajude a reduzir fraudes, evite pagamentos indevidos e coíba descontos que possam ser feitos sem autorização. Com isso, a checagem de identidade se torna mais rigorosa.
Por outro lado, essa nova exigência traz um debate importante. Até que ponto a proteção contra fraudes pode criar barreiras para quem realmente precisa desses benefícios para viver?
Outro ponto delicado é a questão da privacidade. Quando você oferece seus dados biométricos, está entregando informações pessoais de forma irreversível. Diferente de uma senha que pode ser trocada, uma digital ou uma imagem do rosto não têm como ser substituídas em caso de vazamento.
Para quem recebe aposentadoria, pensão, auxílio ou BPC, a obrigatoriedade do cadastro biométrico começa a valer a partir de 20 de novembro de 2025. Fique atento para não perder prazos que podem impactar sua vida financeira.