Desaparecimentos levam polícia a suspeitar de bom vizinho
Um nome que ainda assusta e choca é o de John Wayne Gacy, um homem que se tornou infame por seus crimes brutais, incluindo estupros e assassinatos de adolescentes. Marcado como o Palhaço Assassino, Gacy torturava suas vítimas de maneiras inimagináveis.
Entre os anos de 1972 e 1978, ele tirou a vida de cerca de 33 jovens em Chicago, Illinois. Seus crimes horrendos ocorreram em sua própria casa, onde ele se valeu de enganações e da força para atrair os meninos.
O terror por trás
Gacy era conhecido como o “bom vizinho” no bairro de Norwood Park. Ele enganava suas vítimas, sequestrando-as e, em alguns casos, usando métodos de tortura que incluíam esfaqueamento, estrangulamento e asfixia. Em sua casa, parte dos corpos foi enterrada sob o piso, enquanto outros foram descartados em lugares distantes, como no rio Des Plaines.
No dia 13 de março de 1980, Gacy foi condenado por 33 crimes, recebendo uma sentença de 12 penas de morte e 21 perpétuas. Ele passou cerca de 14 anos no corredor da morte, aguardando a execução da sua sentença.
Finalmente, no dia 10 de maio de 1994, Gacy foi executado por injeção letal no Centro Correcional de Stateville. Apesar de sua natureza maligna, ele escondia sua verdadeira face sob o estigma do "bom vizinho", realizando diversas ações comunitárias, como festas para crianças e trabalhos de caridade.
O passado de Gacy é marcado por um crime em 1967, quando ele abusou de Donald Voorhees, um garoto de apenas 15 anos, que era filho de uma amiga dele. A abordagem foi traiçoeira: ele ofereceu bebida alcoólica ao menino antes de cometer o crime, revelando a manipulação que utilizava.
Esses crimes brutais expõem a fragilidade do sistema de segurança na época. Se as autoridades tivessem agido mais rapidamente, muitos desses jovens poderiam ter sido salvos. É vital que políticas públicas sejam fortalecidas para garantir uma proteção mais eficaz para crianças e adolescentes, evitando que tragédias como essa se repitam.