Cuidado para não perder R$ 17 mil anuais no BPC
Para quem está se preparando para a aposentadoria ou já começou a pensar sobre isso, é bom saber que, para ter direito à aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é preciso ter contribuído por um tempo específico. Porém, nem todo mundo consegue atingir esse tempo de contribuição, e quem não tem renda suficiente pode buscar uma alternativa: o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O BPC é uma ajuda financeira destinada a pessoas com deficiência e a idosos a partir de 65 anos que não têm condições de se sustentar. Ele é regido pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e garante um pagamento mensal que pode chegar até um salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.518. Mas é importante seguir algumas regras para manter esse benefício.
Um ponto chave para quem recebe o BPC é a forma como garantem seu sustento. A ideia é que esse benefício ajude aqueles sem recursos próprios, nem mesmo da família. Se ficar claro que o beneficiário tem outras fontes de renda, o benefício pode ser cancelado, e ainda existe o risco de ter que devolver valores recebidos indevidamente.
Regras do BPC: como garantir o benefício?
Para continuar recebendo o BPC, é fundamental manter suas informações familiares sempre em dia. Além disso, há outras regras que precisam ser seguidas, como:
- Idade e condições: O BPC é destinado a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência que enfrentam limitações que dificultam sua participação plena na sociedade.
- Limite de renda: É preciso comprovar que a renda por pessoa da família é inferior a 1/4 do salário mínimo vigente.
- Perícias ou avaliações: Para os beneficiários com deficiência, o INSS pode solicitar avaliações periódicas para garantir que a condição ainda persiste.
Diferenças entre o BPC e aposentadoria
É bom destacar que o BPC é um benefício assistencial, diferentemente da aposentadoria, que exige contribuições para o INSS. Essa é uma das principais diferenças. O BPC, por não exigir esses pagamentos, não dá direito ao 13º salário e não é vitalício, ou seja, pode ser interrompido se as regras não forem seguidas.
Ainda assim, vale lembrar que o BPC é administrado pelo INSS, e o valor é depositado na Caixa Econômica Federal ou em locais credenciados. O pagamento segue um cronograma baseado no penúltimo dígito do Número de Benefício (NB) de cada um.
Essas informações ajudam a compreender melhor como funciona o BPC e os cuidados necessários para aqueles que dependem desse apoio.