Crianças que estudam em escola PARTICULAR podem gerar BLOQUEIO no Bolsa Família? Saiba a VERDADE!

Seguir as regras de frequência escolar é uma das pautas do Bolsa Família, mas será que a criança estar em uma escola particular atrapalha o programa?

O programa Bolsa Família é uma peça fundamental na política de assistência social do Brasil, proporcionando suporte financeiro vital para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.

No entanto, surgem frequentemente dúvidas sobre as condições que podem afetar a continuidade desse benefício. Uma questão recorrente é se matricular filhos em escolas particulares pode levar ao bloqueio do Bolsa Família.

Entender os critérios do programa e como certas escolhas podem impactar o recebimento do benefício é crucial para assegurar que as famílias continuem a receber o apoio necessário.

Abaixo, esclareça essa dúvida, assim como as regras do Bolsa Família e o que as famílias precisam saber para garantir a manutenção do benefício.

Seu filho estuda em escola particular? Saiba se isso afeta o seu Bolsa Família!
Seu filho estuda em escola particular? Saiba se isso afeta o seu Bolsa Família! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Critérios do programa Bolsa Família

O Bolsa Família foi criado em 2003 com o objetivo de fornecer suporte financeiro a famílias em situação de vulnerabilidade econômica no Brasil.

O programa garante um valor mínimo mensal de R$ 600,00 a milhões de brasileiros, sendo um dos pilares das políticas públicas de assistência social no país.

Além do valor básico, o Bolsa Família oferece benefícios adicionais para famílias com crianças pequenas ou gestantes, com valores específicos para diferentes faixas etárias e condições.

Para ser elegível ao Bolsa Família, as famílias devem atender aos critérios de renda estabelecidos para as categorias de pobreza ou extrema pobreza. Segundo o Ministério da Cidadania, a renda mensal máxima permitida é de R$ 218,00 por pessoa.

Por exemplo, uma família de seis pessoas com um membro ganhando um salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.412,00, teria uma renda per capita de R$ 217,00, qualificando-se para o benefício.

Além disso, é essencial que a família esteja registrada no Cadastro Único (CadÚnico), que é a porta de entrada para diversos programas sociais do governo federal.

A manutenção do benefício exige que as crianças e adolescentes da família frequentem a escola regularmente e que as gestantes façam o acompanhamento pré-natal.

Estes requisitos são fundamentais para garantir a continuidade do apoio financeiro, uma vez que o acesso à educação e aos cuidados de saúde são vistos como direitos básicos que devem ser assegurados às famílias beneficiárias.

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Estudante de escola particular prejudica o Bolsa Família?

Uma dúvida comum entre os beneficiários do Bolsa Família é se a matrícula de filhos em escolas particulares pode resultar no bloqueio do benefício. A resposta é não.

As regras do programa exigem apenas que as crianças e adolescentes mantenham uma frequência escolar regular, mas não especificam que a instituição de ensino deve ser pública.

Portanto, as famílias beneficiárias podem matricular seus filhos em escolas particulares sem que isso afete o recebimento do Bolsa Família, desde que continuem dentro dos critérios de renda e mantenham os dados atualizados no Cadastro Único.

A frequência escolar é crucial para o recebimento do Bolsa Família. O não cumprimento das exigências de frequência pode resultar no bloqueio do benefício.

As regras de frequência estabelecem que crianças de 6 a 15 anos devem ter uma frequência mínima de 85% nas aulas, enquanto jovens de 16 e 17 anos devem ter uma frequência mínima de 75%.

Esse controle é realizado pelo sistema Presença, administrado pelas secretarias estaduais e municipais de educação, garantindo que o direito à educação seja respeitado.

Além das escolas, os beneficiários do Bolsa Família também têm a possibilidade de cursar o ensino superior em instituições particulares.

O programa não impede que seus beneficiários estudem em faculdades particulares, desde que continuem atendendo aos critérios estabelecidos, como estar inscritos no Cadastro Único e manter a renda dentro do limite permitido.

Existem, inclusive, programas específicos para universitários de baixa renda que oferecem apoio financeiro adicional, facilitando o acesso ao ensino superior.

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Como garantir o benefício?

Para garantir a continuidade do Bolsa Família, é essencial que as famílias mantenham os dados atualizados no Cadastro Único e cumpram todos os critérios estabelecidos pelo programa.

O primeiro passo é estar inscrito no CadÚnico, que é a base de dados para os programas sociais do governo federal.

O cadastramento pode ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo, onde é necessário levar documentos como CPF, RG, título de eleitor, certidão de nascimento das crianças e comprovante de residência.

Após o cadastramento, a situação da família será avaliada para verificar se atende aos critérios de renda estabelecidos pelo programa.

Se for considerada elegível, a família será incluída no Bolsa Família e passará a receber o benefício mensalmente, conforme as condições específicas do seu cadastro.

A consulta ao Bolsa Família pode ser feita de maneira online através do site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo Caixa Tem, onde é necessário informar o número do NIS e o CPF do responsável pela família cadastrado no CadÚnico.

Além da consulta online, é possível verificar informações sobre o Bolsa Família ligando para a central de atendimento da Caixa no número 0800 726 0207, tendo em mãos o número do NIS e o CPF para fornecer durante a ligação.

Manter a regularidade escolar e cumprir as demais exigências do programa são passos fundamentais para garantir a continuidade do benefício, que é vital para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade no Brasil.

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