Copa do Mundo: Google comete gafe e PREVÊ a final!

O buscador errou na programação das partidas que acontecerão no estádio Lusail, em Doha. De fato, vários internautas notaram que o Google anunciou uma partida França x Brasil no dia 18 de dezembro, dia da final. Será que veremos um cartaz França-Brasil em 18 de dezembro para a final da Copa do Mundo de 2022?

Se a hipótese existir, o Google foi muito mais longe ao anunciar a partida, em pouco menos de três meses. Nesta terça-feira, 27 de setembro, muitos internautas notaram que o buscador americano estava programando um cartaz França-Brasil no dia 18 de dezembro no Estádio Lusail, em Doha, sede da final da Copa do Mundo.

O grande erro do Google no cartaz da final da Copa do Mundo no Catar

Um cartaz que não desagradaria a seleção da França, por um remake da Copa do Mundo de 1998, vencida pelos Blues (3-0). Desde então, o Google corrigiu seu erro e não há mais pôsteres especificados na data de 18 de dezembro. Vale lembrar que a competição começará no dia 20 de novembro com a partida de abertura entre o país anfitrião, Catar, e Equador. Os Blues, colocados no Grupo D, começam na terça-feira, 22 de novembro, contra a Austrália. Os jogadores de Didier Deschamps enfrentarão a Dinamarca (26 de novembro) e a Tunísia (30 de novembro).

Antes de mais nada, uma certeza que já se tem é que o país sede do torneio não estará na final. Desde 1930 e a primeira edição da Copa do Mundo, todos os países-sede, com exceção da África do Sul em 2010, conseguiram sair da fase de grupos. Quatro anos atrás, muitas dúvidas cercavam a Rússia, que estava passando por uma baixa geracional, mas Sbornaya desafiou as probabilidades ao chegar às quartas de final e se oferecer o couro cabeludo da Espanha.

Em primeiro lugar, para esta edição de 2022 o Catar está avançando com muito menos certeza e a dúvida está crescendo. Historicamente, o Catar nunca se classificou para a Copa do Mundo e seu lugar no tabuleiro de xadrez asiático sempre esteve longe de líderes como Austrália, Arábia Saudita, Coréia do Sul, Irã ou Japão.

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O mundial do Catar é polêmico desde o começo

Em segundo lugar, debates sobre boicotar a Copa do Mundo no Catar (20 de novembro a 18 de dezembro) estão se acumulando em todos os lugares todavia a competição se aproxime. Além da postura, qual seria o interesse de tal iniciativa, quando por trás desse evento se escondem pesadas questões sociais, políticas, econômicas e ambientais para a organização de grandes competições esportivas?

Figuras públicas, políticos, torcedores, simples torcedores de futebol… Quanto mais se aproxima a Copa do Mundo no Catar, mais ouvimos as vozes de protesto. Todavia reclamam por meio de apelos ao boicote , no show da mídia e nas redes sociais.

Entre compromisso real, consciência cidadã, postura oportunista e demagogia, até hipocrisia, difícil de distinguir. O boicote é antes de tudo uma arma de comunicação política em relação a um eleitorado, que Joe Biden usou, por exemplo, nos Jogos de Inverno de Pequim em 2022.

Também permite ter uma estatura internacional que compensa muitas vezes as fraquezas de um diplomacia. Isso não significa que o debate seja ilegítimo. Outrossim, ainda que estejamos doze anos após a FIFA ter concedido a competição ao Catar, maculado por fortes suspeitas de corrupção. Em conclusão, a França, que tem muitos interesses ligados ao emirado petroleiro, votou a favor, via Michel Platini.

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