REVELADO valor da contribuição mensal ao INSS para receber até R$ 7.786,02!

Todos os meses os trabalhadores devem contribuir com o INSS, mas para receber o teto do instituto é importante saber qual alíquota pagar.

Planejar a aposentadoria é uma tarefa crucial para qualquer trabalhador, especialmente quando o objetivo é alcançar o valor máximo do benefício do INSS.

O teto do INSS, também conhecido como teto previdenciário, é o valor máximo que um beneficiário pode receber, estipulado anualmente pelo governo federal.

Em 2024, o teto do INSS foi fixado em R$ 7.786,02, representando um aumento significativo em relação aos anos anteriores.

Este valor é crucial para aqueles que almejam a máxima segurança financeira durante a aposentadoria.

Para entender melhor como atingir este teto, é essencial conhecer as alíquotas de contribuição e os requisitos necessários. Vamos lá?

É possível se aposentar recebendo valores altos através do INSS. Veja como!
É possível se aposentar recebendo valores altos através do INSS. Veja como! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Alíquotas de contribuição ao INSS

O INSS possui diferentes faixas salariais com alíquotas de contribuição que variam de 7,5% a 14%.

Essas faixas são determinadas de acordo com a remuneração do trabalhador e o valor utilizado para o cálculo da contribuição nunca pode ultrapassar o teto do INSS.

A tabela abaixo detalha as alíquotas progressivas e os valores descontados:

  • Salário de até R$ 1.412,00: alíquota de 7,5%, valor descontado R$ 105,90.
  • Salário de R$ 1.412,01 a R$ 2.666,68: alíquota de 9%, valor descontado R$ 125,47.
  • Salário de R$ 2.666,69 a R$ 4.000,03: alíquota de 12%, valor descontado R$ 487,23.
  • Salário de R$ 4.000,04 a R$ 7.786,02: alíquota de 14%, valor descontado R$ 560,03.

Contribuintes autônomos ou facultativos possuem alíquotas diferentes, que variam de 5% a 20%, dependendo da categoria.

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Evolução do teto do INSS com o passar dos anos

O teto do INSS é ajustado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mensurado pelo IBGE.

Essa atualização visa manter o poder de compra do beneficiário, corrigindo o valor do salário de acordo com a inflação. Desde 1994, o teto do INSS tem sofrido diversas alterações.

Por exemplo, em 1994, o teto era de R$ 582,86 e, em 2024, foi ajustado para R$ 7.786,02, refletindo a necessidade de acompanhar as mudanças econômicas e garantir uma aposentadoria digna.

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Requisitos para receber o teto do instituto

Para receber o teto do INSS, o trabalhador precisa ter um índice de cálculo do benefício previdenciário de 100% sobre sua média salarial.

Isso significa que os homens devem ter no mínimo 44 anos de contribuição e as mulheres 38 anos.

O cálculo do valor da aposentadoria segue a fórmula de 60% da média dos maiores salários de contribuição mais 2% ao ano que ultrapassarem 20 anos de contribuição para homens e 15 anos para mulheres.

Portanto, é essencial que o trabalhador mantenha contribuições no valor do teto durante toda a sua carreira para alcançar o valor máximo na aposentadoria.

Planejar a aposentadoria com o objetivo de alcançar o teto do INSS requer conhecimento sobre as alíquotas de contribuição, as atualizações anuais do teto e os requisitos de tempo de contribuição.

Manter contribuições consistentes e bem planejadas ao longo da carreira é fundamental para garantir uma aposentadoria segura e financeiramente estável.

Há contribuintes que não podem receber o valor máximo?

Sim, há contribuintes que não podem receber o teto do INSS. Para alcançar o teto, é necessário que o trabalhador contribua com base no valor máximo permitido ao longo de toda a carreira.

Contribuintes que não atingem consistentemente o valor do teto em suas contribuições não terão direito ao valor máximo na aposentadoria.

Além disso, o cálculo do benefício leva em conta a média dos maiores salários de contribuição, e somente aqueles que contribuíram pelo teto em grande parte de sua vida laboral poderão receber o benefício máximo.

Portanto, contribuições menores resultam em benefícios proporcionais inferiores.

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