TODAS as compras internacionais serão taxadas? Governo e a polêmica da taxa estão de volta
As taxações das compras online estão sendo debatidas há algum tempo no país. Contudo, uma nova polêmica sobre as compras taxadas está surgindo. Confira!
No ano passado, a proposta do governo de taxar compras em valores acima de US$ 50 revoltou a população que compra online, já que ter as aquisições taxadas poderia dificultar as transações.
Neste ano, no entanto, uma nova polêmica envolvendo o mesmo assunto está surgindo. Para saber exatamente do que se trata e se haverá mais taxações, acompanhe a matéria conosco!
Mais compras taxadas em 2024?
A princípio, uma recente análise do governo federal sobre a taxação de compras internacionais de até US$ 50 gerou um burburinho entre os consumidores brasileiros.
A proposta, que visa a modificar as atuais isenções para itens nessa faixa de valor, causou um certo alvoroço, principalmente porque já foi observada uma queda significativa no volume de compras internacionais devido à imposição de taxas sobre valores acima desse limite.
Impacto da taxação nas compras online
A possível expansão da taxação para compras de até US$ 50 levanta preocupações sobre o impacto no comportamento de compra dos brasileiros.
Para se ter ideia, após a implementação do programa “Remessa Conforme”, que taxou compras acima desse valor, muitos consumidores passaram a optar por fornecedores nacionais, evidenciando uma mudança nos hábitos de consumo.
Programa Remessa Conforme
Ademais, o programa “Remessa Conforme” da Receita Federal, que já taxava compras acima de US$ 50, oferece incentivos para empresas que aderem ao programa, como prioridade na importação.
Isso reduziu consideravelmente o tempo de espera para os consumidores, com grandes empresas internacionais como Shein, AliExpress e Shopee já participando.
Compras diminuíram após a taxação dos produtos
vale destacar que a implementação do programa “Remessa Conforme” pelo governo brasileiro trouxe uma mudança significativa no cenário de compras online internacionais, principalmente para itens acima de US$ 50.
Por exemplo, a diretora do AliExpress no Brasil, Briza Bueno, observou uma queda nas compras dos consumidores após a implementação do programa, especialmente nos itens que ultrapassavam esse valor.
Isso se deve à incidência de imposto de importação com alíquota de 60% além do ICMS, resultando em uma carga tributária total de 92% sobre esses itens.
Saiba mais: 5 dicas para comprar na SHEIN e não ser taxado: quase ninguém sabe disso
Impacto direto nos consumidores
Essa elevada carga tributária tem impactado significativamente os consumidores, que reagiram reduzindo suas compras em plataformas internacionais.
Ainda, a diretora da plataforma destaca que a queda nas vendas foi notada especialmente em um mês geralmente movimentado para o varejo mundial, como a Black Friday, indicando o impacto direto dos impostos sobre o comportamento de compra dos brasileiros.
Cuidado na avaliação
A proposta de aumentar a taxação está sendo avaliada com cautela, devido ao potencial impacto no setor de compras internacionais.
Ao que parece, a medida ainda está em análise, e o governo parece estar ponderando as consequências para garantir uma decisão equilibrada que não prejudique os consumidores brasileiros.
Consumidores devem se preocupar?
Essa revisão das regras de taxação em compras internacionais reflete o delicado equilíbrio entre proteger a economia local e manter o acesso dos consumidores a produtos globais.
O desfecho dessa proposta é aguardado com expectativa, pois influenciará diretamente nas escolhas de compra e no orçamento de muitos brasileiros que recorrem a essas plataformas internacionais para suas necessidades.
Veja mais: Taxação da SHEIN vai aumentar? Entenda a proposta dos Governos
