O auxílio-doença, atualmente conhecido como auxílio por incapacidade temporária, é uma proteção essencial para muitos brasileiros que enfrentam a impossibilidade de trabalhar devido a doenças ou acidentes. Esse benefício é uma mão na roda, garantindo uma renda mensal para quem fica afastado por mais de 15 dias.
Muita gente ainda tem dúvidas sobre como solicitar esse auxílio, né? Pensando nisso, reunimos tudo o que você precisa saber, incluindo os detalhes da perícia médica que pode ser exigida.
Quem tem direito e como funciona?
O INSS concede esse auxílio a trabalhadores que provam sua incapacidade através de perícia médica. Para ter acesso ao benefício, é necessário estar na qualidade de segurado e, em geral, fazer pelo menos 12 contribuições mensais. Contudo, existem exceções, como nos casos de acidentes ou de doenças graves, listadas pelo governo.
O valor do auxílio é proporcional ao histórico de contribuições do trabalhador. É importante lembrar que, ao contrário do Benefício de Prestação Continuada (BPC), esse auxílio é previdenciário, ou seja, está atrelado às contribuições feitas à Previdência Social.
Como solicitar o benefício?
Para solicitar o auxílio, você pode usar o site ou o aplicativo Meu INSS, acessando com sua conta gov.br. Durante o processo, pode ser exigida uma perícia médica. Nessa avaliação, o perito analisará documentos e exames para decidir sobre a concessão do benefício.
Uma novidade é que, desde 2023, o INSS também admite a concessão do auxílio apenas com análise documental. Nesse caso, é possível apresentar atestados médicos válidos por até 60 dias, sem precisar ir à uma agência.
Outra facilidade é a Perícia Conectada, que começou em agosto de 2022. Isso permite que a avaliação aconteça de forma remota, facilitando a vida de quem mora em regiões com poucos médicos peritos ou que enfrenta longas filas. Até 2025, mais de 150 mil atendimentos já foram feitos nesse formato.
Como se preparar para a perícia médica do INSS?
Para que a perícia seja bem-sucedida, alguns documentos são essenciais. O segurado deve levar:
- Um atestado médico com diagnóstico, prazo de afastamento e a assinatura e registro profissional do médico.
- Exames e laudos atualizados que comprovem a doença ou incapacidade.
- Informações claras sobre as limitações enfrentadas no dia a dia.
Além disso, é fundamental ter uma postura transparente, respondendo às perguntas do perito de forma direta e honesta.
Como acompanhar o pedido de auxílio-doença?
Depois de fazer a solicitação, você pode acompanhar o pedido diretamente no Meu INSS, na seção “Consultar Pedidos”. Se o benefício for negado, dá para apresentar um recurso administrativo pelo próprio sistema ou buscar ajuda de um advogado especializado.
A rapidez e a documentação correta são chave para garantir que o auxílio-doença seja concedido de forma ágil, assegurando a proteção financeira necessária durante o afastamento.