Como investir em criptomoedas com segurança em 2025: guia para iniciantes

O mercado de criptomoedas segue em expanãao no Brasil e no mundo, impulsionado pelo interesse crescente de investidores iniciantes. Com a valorização de ativos como Bitcoin e Ethereum, muitos buscam alternativas digitais para diversificar suas carteiras. No entanto, a volatilidade do setor exige cautela e conhecimento.

Investir em criptomoedas requer planejamento e uma compreensão clara sobre o funcionamento dos ativos, alem das ferramentas necessárias para garantir segurança nas transações. Diferente dos investimentos tradicionais, os criptoativos operam em plataformas descentralizadas e com características próprias.

Em 2025, o setor continua sendo palco de inúmeras inovações, incluindo o crescimento do DeFi (finanças descentralizadas) e dos tokens lastreados em ativos reais. Diante desse panorama, saber por onde começar é essencial para evitar riscos desnecessários.

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Crescimento das criptomoedas em 2025 chama a atenção de investidores iniciantes e exige cuidados na hora de investir – Crédito: freepik / Freepik

O que são criptomoedas e como funcionam na prática

Criptomoedas sao moedas digitais que utilizam criptografia para garantir transações seguras e descentralizadas. Diferente das moedas fiduciárias, nao são emitidas por governos nem controladas por bancos centrais. Todas as operações são registradas em um banco de dados público conhecido como blockchain.

O blockchain atua como um livro razão digital, onde cada transação é validada por mineradores ou validadores, conforme o modelo da rede. Essas validações garantem que não haja fraudes ou duplicidade no uso dos ativos.

Com essa tecnologia, os usuários conseguem transferir valores entre si de forma direta, sem intermédio de instituições financeiras. O sistema oferece alto nível de segurança e transparência, sendo uma das principais razões para o crescimento do setor.

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Por que investir em criptomoedas em 2025 pode ser uma oportunidade

Com o amadurecimento das tecnologias digitais, as criptomoedas continuam ganhando espaço no mercado financeiro. O ano de 2025 traz avanços importantes, como regulamentações mais claras e maior adoção institucional.

Dados da Chainalysis (chainalysis.com) mostram que o Brasil está entre os 10 países com maior adoção de criptoativos. Isso demonstra o interesse crescente da população em alternativas digitais para preservação de valor e obtenção de rendimentos.

A possibilidade de diversificar investimentos, somada a oportunidades no setor DeFi, tokens não fungíveis (NFTs) e contratos inteligentes, torna o mercado atrativo para perfis que toleram maior risco em busca de retorno.

Principais tipos de criptomoedas e suas características

Entre as criptomoedas mais conhecidas está o Bitcoin (BTC), criado em 2009 como uma alternativa ao sistema bancário tradicional. Em seguida, surgiu o Ethereum (ETH), que trouxe os contratos inteligentes e permitiu o desenvolvimento de aplicações descentralizadas.

Há também as stablecoins, como o Tether (USDT), que são atreladas a moedas fiduciárias, como o dólar. Isso proporciona menor volatilidade e mais previsibilidade nas transações.

Outros exemplos relevantes incluem o Litecoin (LTC), Solana (SOL) e Ripple (XRP), cada um com aplicações específicas, como rapidez em transações, suporte a NFTs e integração com bancos. Cada ativo possui risco e potencial distintos, exigindo análise antes do investimento.

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Como escolher uma corretora confiável para investir em criptomoedas

Escolher uma corretora segura é essencial para operar com criptomoedas. O primeiro passo é verificar se a empresa possui registro em entidades reguladoras, como o Banco Central (bcb.gov.br) ou a Comissão de Valores Mobiliários (gov.br/cvm), quando aplicável.

Outro ponto importante é avaliar a reputação da plataforma. Sites de avaliações, redes sociais e opiniões de usuários ajudam a identificar possíveis problemas, como instabilidade, taxas abusivas ou falta de suporte.

Por fim, analise critérios técnicos como autenticação em dois fatores (2FA), volume de negociação, suporte a moedas variadas e estrutura de taxas. Corretoras bem avaliadas geralmente oferecem maior estabilidade e segurança.

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A segurança digital é essencial para quem investe em criptomoedas e quer evitar perdas com fraudes e golpes – Crédito: wirestock / Freepik

Passo a passo para começar a investir em criptomoedas com segurança

  1. Crie uma conta em uma corretora confiável: Após escolher a plataforma, faça o cadastro com dados corretos e ative os mecanismos de segurança disponíveis.
  2. Realize o primeiro depósito: Transfira um valor inicial, de preferência baixo, para começar a operação de forma cautelosa.
  3. Compre suas criptomoedas: Escolha os ativos desejados e execute a compra. As principais corretoras permitem investir a partir de valores acessíveis.

Com esses passos, é possível começar a montar sua carteira digital. Vale lembrar que o processo deve ser feito com atenção, especialmente no momento de inserir senhas e confirmar transações.

Dicas para evitar golpes e proteger seus ativos digitais

Com o crescimento do setor, também aumentaram os golpes envolvendo criptomoedas. Por isso, nunca compartilhe senhas ou chaves privadas com terceiros e desconfie de promessas de lucro garantido.

Evite clicar em links de origem duvidosa e não forneça informações pessoais em sites ou mensagens não verificadas. Sempre acesse plataformas digitando o endereço diretamente no navegador.

Outro ponto importante é manter sistemas operacionais atualizados e utilizar antivírus confiável. Esses cuidados ajudam a prevenir acessos indevidos e protegem sua carteira contra vulnerabilidades.

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Melhores práticas para armazenar criptomoedas de forma segura

Existem duas formas principais de armazenar criptomoedas: em carteiras online (quentes) ou offline (frias). As carteiras quentes são indicadas para quem realiza operações frequentes, enquanto as frias garantem maior segurança a longo prazo.

Carteiras frias são dispositivos físicos, como pen drives especializados, que armazenam as chaves privadas sem conexão com a internet. São recomendadas para grandes quantias ou para quem pretende manter os ativos por vários anos.

Independentemente do método escolhido, utilize senhas fortes, ative o 2FA e nunca compartilhe seus dados. Seguir essas práticas reduz consideravelmente o risco de perda ou roubo das criptomoedas.