O que é o Código 33 do Bolsa Família? ATENÇÃO a este número!

Milhões de beneficiários do Bolsa Família estão recebendo um código no aplicativo informando sobre a possibilidade de bloqueio das parcelas, mas ainda existe muita dúvida sobre o que ele significa.

Com as novas mudanças do Bolsa Família, os beneficiários costumam passar eventualmente por situações capazes de gerar grandes dúvidas, como por exemplo, os novos códigos que estão sendo exibidos na tela inicial do aplicativo na tentativa de acesso das funções.

Para melhor entender, esses códigos funcionam como uma forma do Governo Federal se comunicar com os beneficiários, informando que há algum problema no benefício. Caso o problema não seja resolvido, o corte das parcelas do Bolsa Família é inevitável, isto é, se ainda não tiver acontecido.

Levando isso em conta, o Código 33 está deixando muitos intrigados. Contudo, vale ressaltar que o motivo de exibição dele pode ser um tanto quanto grave, e fazer o beneficiário perder o Bolsa Família de uma vez por todas. É hora de compreender o que está acontecendo com o benefício.

Código
Novas regras para continuar recebendo as parcelas / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Entenda o novo Código 33 do Bolsa Família e saiba o que fazer

Assim como descrito, as mudanças do Bolsa Família estão chegando dia após dia. O objetivo de cada uma delas é tornar o benefício o mais regular possível, evitando fraudes e o descumprimento das regras anunciadas pelo Governo Federal, que, aliás, garantem não só a concessão das parcelas, mas também a permanência.

Neste sentido, o Código 33 tem deixado muitos incertos do que está acontecendo, principalmente em relação à possibilidade de bloqueio do Bolsa Família. Sem muita enrolação, esse código está diretamente ligado a uma das regras primordiais para a permanência da concessão das parcelas.

Melhor dizendo, o código diz respeito à frequência mínima escolar dos estudantes, que atualmente varia entre 75% e 85%, para crianças de 0 a 4 anos e para crianças de 5 aos 18 anos (incompletos), respectivamente dizendo. Não cumprir com tal porcentagem pode levar ao veto definitivo das parcelas.

Assim sendo, esse código indica que o beneficiário está inadimplente. Ou seja, que as crianças e adolescentes da família estão faltando mais do que deveria, e o acesso à educação é primordial. Quando isso acontece, duas situações estão suscetíveis, sendo:

  1. O bloqueio está prestes a acontecer;
  2. A suspensão das parcelas já aconteceu.

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O que fazer para recuperar e evitar o veto definitivo?

Bem, primeiramente, a suspensão acontece em três etapas. A primeira, portanto, é quando o limite de faltas é atingido pela primeira vez. Nesse caso, a suspensão das parcelas acontece por apenas 1 mês, e ao fim do prazo, o benefício é retomado automaticamente.

No segundo momento, portanto, o bloqueio é maior, e a suspensão leva 2 meses para chegar ao fim. A partir do terceiro bloqueio, infelizmente, o beneficiário já está suscetível ao corte definitivo. Nesse caso, há uma alternativa, mas não há a certeza da recuperação das parcelas.

Para melhor entender, será hora de ir até o CRAS, o Centro de Referência em Assistência Social. Lá, o beneficiário deverá apresentar todos os documentos pessoais e verificar a possibilidade de retomada das parcelas. Isso deverá acontecer em, no máximo, 30 dias após o corte.

Ademais, o Governo, juntamente ao CRAS, terá 60 dias para reavaliar a retomada das parcelas.

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