CNH sem autoescola: quanto custa tirar a primeira habilitação em cada estado em 2025
Nova regra deixa aulas facultativas e pode reduzir custo da CNH em até 80%, facilitando acesso e ampliando oportunidades.
Tirar a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está prestes a ficar bem mais acessível para muita gente. O governo federal planeja acabar com a obrigatoriedade das aulas em autoescolas, abrindo espaço para outras formas de aprendizado, como aulas com instrutores credenciados ou cursos online.
A ideia é simplificar o processo, reduzir o custo e facilitar o acesso especialmente para quem enfrenta mais dificuldades, como mulheres e pessoas de baixa renda. Hoje, quase metade dos brasileiros em idade para dirigir ainda não tem CNH — um número que pode diminuir bastante com essas mudanças.
Atualmente, o custo médio para tirar a CNH no Brasil chega a superar os R$ 4 mil em alguns estados. Em contrapartida, outros estados apresentam preços mais baixos, mas ainda assim altos para boa parte da população. A proposta é cortar até 80% desse valor, limitando os gastos às taxas e exames obrigatórios.
Essas informações, que podem salvar o bolso de muita gente, são exclusivas aqui no portal Pronatec. Confira quanto custa tirar a primeira habilitação nos 26 estados e no Distrito Federal.
Quanto custa tirar a CNH sem autoescola em cada estado
O valor para conseguir a habilitação varia bastante pelo país. Em 2025, a Paraíba lidera como o estado mais barato, com custos a partir de R$ 1.950,40. Já o Rio Grande do Sul tem o preço mais alto, chegando a R$ 4.951,35 para a categoria AB, que inclui carros e motos.
Entre esses extremos, o preço médio nacional gira em torno de R$ 3.150. Essa discrepância mostra que o valor da CNH pode representar um grande esforço financeiro para muitas famílias, principalmente nas regiões mais caras.
Veja algumas referências de preços por estado:
- Paraíba: R$ 1.950,40
- São Paulo: R$ 1.983,90
- Alagoas: R$ 2.069,14
- Rio de Janeiro: R$ 2.567,82
- Goiás: R$ 2.600,39
- Distrito Federal: R$ 3.005,67
- Santa Catarina: R$ 3.906,90
- Mato Grosso do Sul: R$ 4.477,95
- Rio Grande do Sul: R$ 4.951,35
Esses valores incluem principalmente as taxas para exames, documentos e, no modelo atual, as aulas obrigatórias na autoescola, que podem representar até 77% do custo total.
Como funcionará a CNH sem a obrigatoriedade da autoescola
A nova proposta mantém as provas teóricas e práticas obrigatórias para garantir a segurança no trânsito. A diferença é que o candidato poderá escolher como se preparar: seja com aulas presenciais em autoescolas, instrutores autônomos credenciados ou por meio de cursos digitais.
Isso deve trazer mais liberdade para o aluno e menos custos, especialmente para quem tem menos dinheiro disponível. A expectativa é que os valores caiam para algo entre R$ 800 e R$ 900 em alguns estados, um alívio e tanto para o orçamento familiar.
Para quem pensa que ensinar a dirigir vai virar bagunça, o governo promete manter fiscalização rigorosa e credenciamento dos instrutores para garantir a qualidade das aulas. Assim, a segurança continua como prioridade.
O fim da obrigatoriedade das aulas em autoescolas pode causar mudanças no mercado, com risco de até 15 mil empresas fechando e perda de empregos diretos. Por outro lado, abre uma porta para que mais pessoas se habilitem a dirigir, formalizando motoristas informais e ampliando o acesso para grupos historicamente excluídos.
Mais da metade da população habilitável não tem carteira de motorista — um obstáculo que não é só burocrático, mas financeiro. A CNH sem autoescola busca equilibrar essa balança e democratizar o acesso.
Informações como essas, fundamentais para os brasileiros, você só encontra aqui no Pronatec.
Perspectiva para o futuro
Após consulta pública até novembro, o texto final da proposta deve sair ainda em 2025, com entrada em vigor prevista para dezembro. A ideia é que essa mudança também se estenda futuramente para outras categorias, como C e D, usadas para veículos maiores.
Além disso, o governo quer integrar plataformas digitais para facilitar o aprendizado teórico, tornando tudo ainda mais acessível e moderno.
Com essas medidas, tirar a primeira habilitação no Brasil deve ficar mais simples, rápido e barato, sem perder o cuidado com a segurança no trânsito.