Chuvas no RS devem se INTENSIFICAR: previsão do tempo alerta cidades na região

Recentemente, as fortes chuvas que causaram inúmeros alagamentos no RS protagonizaram situações assustadoras. Infelizmente, a previsão não é animadora.

À medida que as chuvas retornam a Porto Alegre, a cidade, já duramente castigada pelas recentes enchentes, enfrenta previsões alarmantes para os próximos dias.

Com uma expectativa de precipitação que ultrapassa os padrões históricos, a capital gaúcha e seu povo se preparam para mais uma rodada de desafios meteorológicos. Confira.

As chuvas ainda não devem dar trégua no Rio Grande do Sul. Confira a previsão apra os próximos dias.
As chuvas ainda não devem dar trégua no Rio Grande do Sul. Confira a previsão apra os próximos dias. / Foto: divulgação

Uma previsão com chuvas preocupantes

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Porto Alegre deve acumular cerca de 125 milímetros de chuva até domingo.

Este volume é significativamente superior à média mensal de maio, que desde 1991 é de 113 milímetros.

A situação se agrava ainda mais com a previsão de que, nos primeiros 12 dias de maio, as chuvas atinjam impressionantes 333,1 milímetros, quase três vezes a média histórica para este período.

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Impactos severos e riscos de novas inundações

Além do volume de água, os meteorologistas alertam para a possibilidade de ventos que podem alcançar até 100 km/h, complicando ainda mais os esforços de resgate das pessoas que continuam ilhadas.

A preocupação também se estende para áreas como a Serra e o Vale do Taquari, onde novos temporais podem provocar inundações em regiões já afetadas.

O governador Eduardo Leite reforçou a gravidade da situação, aconselhando a população a não retornar para suas casas nos locais impactados.

“Não será a hora de voltar para casa, não será hora de estar nos lugares que foram atingidos”.

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul

Alerta vermelho de chuvas no Sul gaúcho

A aproximação de um ciclone e uma frente fria aumentam as preocupações na região Sul do Rio Grande do Sul, onde há um alerta de “perigo extremo” de tempestades.

A movimentação das águas do Norte, Serra, Centro e Região Metropolitana em direção ao Sul pela Lagoa dos Patos ameaça causar severas inundações na região.

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Balanço da tragédia

De acordo com o último levantamento da Defesa Civil, o número de mortes confirmadas devido às chuvas e enchentes subiu para 95.

Além disso, há 131 pessoas desaparecidas, mais de 159 mil desalojadas e quase 49 mil em abrigos. A tragédia climática atingiu 401 dos 497 municípios gaúchos, com o lago Guaíba alcançando seu maior nível histórico.

Os impactos também incluíram a paralisação quase total dos serviços de água e luz, além de manter centenas de pessoas ilhadas, muitas das quais estão sendo resgatadas por civis em esforços contínuos durante 24 horas por dia.

Desafios imediatos frente às chuvas

Um dos pontos críticos continua sendo o Aeroporto Internacional Salgado Filho, completamente alagado, com todas as operações suspensas até 30 de maio.

Vias bloqueadas ainda dificultam a mobilidade na cidade. Com a previsão de mais chuvas e a chegada do frio nesta quarta-feira, o estado permanece em alerta máximo.

Este cenário desolador em Porto Alegre e regiões vizinhas reflete um ano já marcado por desastres climáticos severos, reforçando a urgência de preparativos e respostas eficazes frente a eventos extremos cada vez mais frequentes.

Bolsa Família antecipado para vítimas do RS

Frente ao decreto de estado de calamidade pública, houve a necessidade da implementação de mudanças urgentes no programa Bolsa Família.

As alterações incluem a antecipação dos pagamentos para os moradores dos municípios mais afetados, garantindo suporte financeiro imediato.

O Bolsa Família agora oferece diversos benefícios, como o Benefício de Renda de Cidadania (R$ 142 por pessoa), Benefício Complementar (para alcançar pelo menos R$ 600 por família), e adicionais para crianças, gestantes e adolescentes.

Essas medidas emergenciais visam não só o suporte econômico, mas também a estabilidade a longo prazo das famílias atingidas.

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