Celular caiu na ÁGUA, e agora? Veja o procedimento correto para AUMENTAR as chances de recuperar o aparelho
Quando o celular cai na água, a primeira reação comum é entrar em pânico. Entretanto, dependendo de uma série de fatores, é possível resolver o problema.
Quando seu celular encontra seu caminho inevitável até a água, seja por um descuido ou um acidente, o pânico se instala.
Mas calma, há esperanças e procedimentos que podem ajudar a minimizar os danos e, quem sabe, salvar seu aparelho.
Vamos desmistificar algumas soluções caseiras e fornecer dicas práticas para lidar com essa situação delicada.
Entenda o que acontece com o celular na água
Quando um smartphone cai na água, seus componentes internos, principalmente a placa-mãe, são os mais afetados devido à oxidação.
Isso pode causar desde falhas no funcionamento até o total comprometimento do aparelho.
Ainda que a tela possa parecer uma preocupação imediata, são os circuitos internos que sofrem maior risco de danos irreversíveis, os quais o usuário comum não tem facilidade de acessar para realizar reparos.
A oxidação é rápida e prejudicial, podendo levar ao curto-circuito dos componentes internos.
Dependendo do nível de dano, os custos de reparo podem variar significativamente, tornando-se às vezes inviáveis, especialmente se a placa principal for afetada.
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Primeiros passos após o incidente
O primeiro instinto de muitos é tentar ligar o celular para verificar se ele ainda funciona, o que é um grande erro.
A primeira coisa a fazer é desligar o aparelho imediatamente, se ele ainda estiver ligado, e desmontá-lo o máximo possível.
Remova a bateria (se possível), os cartões SIM e microSD, e seque o aparelho com um pano macio. Dar leves batidas no dispositivo pode ajudar a remover o excesso de água.
Evite usar secadores de cabelo ou qualquer outra fonte de calor direto, pois o calor excessivo pode danificar ainda mais os componentes internos.
Métodos comuns para salvar o celular e seus riscos
Muitos recorrem ao truque do arroz, que supostamente ajudaria a absorver a umidade do aparelho.
No entanto, essa técnica é amplamente desaconselhada por especialistas, pois além de não ser eficaz em alcançar a umidade interna, partículas de arroz podem entrar e causar mais danos ao dispositivo.
Do mesmo modo, o uso de secadores de cabelo é perigoso pelo risco de superaquecer e danificar os componentes internos.
A exposição ao sol também é uma má ideia, pois pode deteriorar ainda mais os componentes do smartphone, inclusive a bateria e a tela.
Custos de reparo e decisão de consertar
O custo para reparar um celular que caiu na água pode ser bastante variável.
Pequenos reparos e desoxidação podem custar entre R$ 150 e R$ 250, mas danos mais sérios podem elevar o preço substancialmente.
Se a placa principal precisar de substituição, o custo pode não justificar o reparo, dependendo do valor do telefone.
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Cuidados com celulares à prova d’água
Mesmo os celulares com certificação IP67 ou IP68, que são resistente à água, não estão livres de danos. Ser resistente é diferente de ser à prova de algo.
Muitos usuários subestimam os limites dessa resistência e acabam expondo seus dispositivos a condições para as quais não estão preparados, como submersões prolongadas ou em águas muito profundas.
Prevenção é a melhor solução
Em última análise, a melhor estratégia é a prevenção. Evite levar o celular para ambientes onde há risco de contato com água, e considere adquirir uma capa à prova d’água se você frequentemente se encontra em situações de risco.
E lembre-se, se o acidente acontecer, a melhor solução é agir rapidamente e com prudência, evitando métodos que possam comprometer ainda mais o seu dispositivo.
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